Funcionários públicos aumentam mesmo com queda sazonal

  • Lusa
  • 16 Agosto 2017

No fim do ano letivo, terminam os contratos de muitos trabalhadores no ensino, o que leva o emprego público a uma pequena diminuição em cadeia. Em relação a 2016, o crescimento é evidente: 1,3%.

O número de funcionários públicos aumentou 1,3% no segundo trimestre deste ano, face a igual período de 2016, para 668.043 postos de trabalho, de acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público. Segundo o documento, em 30 de junho, o emprego no setor das administrações públicas situava-se em 668.043 postos de trabalho, “revelando um aumento de cerca de 1,3% em termos homólogos, correspondendo a mais 8.365 postos de trabalho”.

Em comparação com o final do trimestre anterior, o emprego nas administrações públicas diminuiu 1.197 postos de trabalho (-0,2%), “em resultado da quebra do emprego na administração central” (menos 1.824 postos de trabalho, correspondentes a uma queda de 0,4%). Esta diminuição foi resultado, essencialmente, da cessação, no final do ano letivo, de contratos de trabalhadores nos estabelecimentos de ensino básico e secundário, em particular, técnicos superiores para atividades de enriquecimento curricular (AEC), assistentes operacionais e docentes, justifica.

A publicação trimestral, através da qual a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) divulga informação estatística sobre o emprego público, sublinha ainda, neste período, a saída definitiva de médicos nos estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, Entidades Públicas Empresariais e Agrupamentos de Centros de Saúde do Ministério da Saúde, por motivos de extinção da relação jurídica de emprego ou caducidade de contrato, entre outros.

Por outro lado, o aumento de emprego, no trimestre, no Ministério da Administração Interna (1,5%) decorre principalmente de novos contratos a termo de vigilantes da floresta na GNR para as operações de prevenção de incêndios durante o verão e no Ministério da Justiça (2,9%) do recrutamento de novos guardas prisionais.

Os dados revelam também que, em abril de 2017, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no setor das administrações públicas situava-se em cerca de 1.461,3 euros, correspondendo a uma variação global média de 0,3% em relação ao mês de referência do trimestre precedente (janeiro) e a uma variação homóloga de 2%, “por efeito conjugado do impacto das políticas remuneratórias” e “da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios”.

O ganho médio mensal nas administrações públicas foi assim estimado, para abril de 2017, em 1.677,2 euros, indiciando uma queda no trimestre de 0,3% e a variação homóloga de 2%.

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