Wall Street escapa à incerteza com a Coreia do Norte

Na Europa as bolsas pintaram-se de vermelho com a ameaça do míssil lançado por Pyongyang. Em Nova Iorque, Wall Street abriu em queda mas recuperou: o fecho foi em terreno positivo.

Os investidores norte-americanos digeriram o impacto que a notícia do míssil lançado pela Coreia do Norte causou nos mercados internacionais. Ao contrário da Europa, onde os principais índices fecharam em terreno negativo — PSI-20 incluído –, Wall Street fechou esta terça-feira com ganhos. Para já os analistas não esperam que a incerteza à volta das ações de Kim Jong-un afete a recuperação económica.

O Dow Jones — que chegou a perder mais de 100 pontos esta terça-feira — deu a volta e fechou a valorizar 0,26% para os 21.865,37 pontos. Pelo mesmo caminho foram o S&P 500 e o Nasdaq: o primeiro subiu 0,08% para os 2.446,39 pontos e o segundo valorizou 0,3% para os 6.301,89 pontos. O ouro — que atingiu esta terça-feira o valor mais alto deste ano — estava, na mesma altura, a desvalorizar ligeiramente.

A incerteza da Coreia do Norte está a traduzir-se num dólar mais fraco e em expectativas mais baixas face a um aumento da taxa de juro, mas não necessariamente uma mudança na cortina de fundo da economia”, explicou o analista Dennis Debusschere à Bloomberg. Esta quarta-feira o gabinete de estatísticas norte-americano irá atualizar o PIB do segundo trimestre: a primeira estimativa era de um crescimento homólogo de 2,6%.

Esta terça-feira, em reação à notícia vinda de Pyongyang, Donald Trump afirmou que “todas as opções estão em cima da mesa”. Em comunicado, o presidente dos Estados Unidos garantiu que as “ações ameaçadoras e destabilizadoras só irão aumentar o isolamento do regime norte-coreano na região e entre as restantes nações do mundo”. Na análise do especialista Donald Selkin, citado pela Bloomberg, “o facto do comentário de Trump ter sido um pouco mais moderado ajudou” a acalmar os investidores.

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