Abstenção foi inferior à registada em 2013

Este domingo foram votar 5.131.411 eleitores, o que colocou a taxa de abstenção em 45,05%. Um valor inferior ao registado em 2013, mas ainda assim o segundo mais alto desde 1976.

As projeções iniciais faziam temer o pior. Mas afinal a abstenção nas eleições autárquicas deste domingo foi inferior à registada em 2013, eleição em que se registou a taxa de abstenção mais elevada (47,4%).

Este domingo foram votar 5.131.411 eleitores, o que colocou a taxa de abstenção em 45,05%. O valor é inferior ao intervalo mais alto de algumas projeções à boca das urnas, mas ainda assim é o segundo mais elevado desde 1976.

Como tem evoluído a abstenção nas autárquicas?

Fonte: Comissão Nacional de Eleições

O primeiro-ministro salientou a redução da taxa de abstenção e o elevado nível de participação cívica, que “demonstra bem a vitalidade da nossa democracia”. António Costa considera que “este resultado eleitoral reforça o PS” e atribui-lhe também uma leitura nacional: “Dá força à mudança do quadro parlamentar que permitiu a mudança política e de resultados”.

De acordo com os dados oficiais, é possível perceber que, até às 12h00, a taxa de participação era de 22,05% e às 16h00 de 44,39%.

Nos dias que antecederam a eleição foram muitos os apelos à participação. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou que as consequências de uma abstenção. “Depois de tantos e tão difíceis anos de crise e até de tragédias comunitárias, como os que temos vivido, nós sabemos todos que não votar em eleições locais pode representar uma omissão incompreensível ou um descuido imperdoável, e, o que é pior, de efeitos largamente incorrigíveis”, disse o Chefe de Estado na sua habitual mensagem presidencial transmitida em véspera de atos eleitorais.

Já no momento da eleição, em Celorico de Basto, Marcelo confessou que lhe faz “impressão” a abstenção, sobretudo quando o que está em causa são eleições autárquicas, um ato que serve para escolher os representantes mais próximos da população.

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