Cavaco Silva sobre as autárquicas: “Acontece que não votei”
O ex-presidente da República não votou nas autárquicas e não comenta os resultados. Na apresentação hoje de um livro de economia, limitou-se a elogiar a contribuição de Passos Coelho para a economia.
Cavaco Silva abstém-se de comentar os resultados das autárquicas. “Acontece, até, que não votei” nas eleições em que o PS foi o vencedor e o PSD o grande derrotado, disse o antigo Presidente da República. Quanto à decisão de Passos Coelho de não se recandidatar à liderança do partido social-democrata, limitou-se a apontar o contributo que Passos deu para a trajetória positiva da economia nacional.
À margem da apresentação do livro “Ética aplicada à Economia”, Cavaco Silva escusou-se a comentários pois não faz parte do grupo de “políticos que estão no ativo ou comentadores profissionais”. Acrescentou ainda: “Acontece, até, que eu não votei, porque estava num casamento de um familiar muito próximo na Escócia no próprio dia e por isso só acompanhei já na segunda-feira o que tinha aqui ocorrido“.
Passos Coelho deu o seu contributo para que Portugal a partir de 2013 entrasse numa trajetória de crescimento económico, redução do desemprego e melhoria das condições de vida da população.
Quanto às declarações de Passos Coelho no Conselho Geral do PSD, que revelou que não se vai recandidatar à liderança do PSD depois dos maus resultados obtidos, o ex-presidente da República diz não ter assistido. Defende que “compete aos militantes tomarem as decisões que considerem melhores não só para o partido, mas acima de tudo para o país“.
Aproveitou ainda para acrescentar, acerca de Pedro Passos Coelho que este “deu o seu contributo para que Portugal a partir de 2013 entrasse numa trajetória de crescimento económico, redução do desemprego e melhoria das condições de vida da população que felizmente para todos tem vindo a acentuar-se”.
Cavaco Silva atribui este desempenho positivo da economia nacional à “excelente situação da economia europeia e dos benefícios que Portugal retira do turismo e das exportações”, assim como “imagem de segurança que Portugal projeta e da hospitalidade dos portugueses”.
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