Emissões: Direita ou esquerda? A diferença é o “longo ou o curto prazo”

O Ministro do Ambiente esteve esta quinta-feira numa conferência sobre sustentabilidade. O ministro falou dos compromissos para 2030 e apontou diferenças entre as políticas de esquerda e direita.

Numa breve intervenção antes de se dirigir ao Conselho de Ministros, onde será discutido o Orçamento do Estado para 2018, João Pedro Matos Fernandes afirmou que “a diferença entre a esquerda e a direita na política é a diferença entre políticas de curto prazo e longo prazo“.

Não há, nem pode haver, crescimento económico nem redução de desigualdades sem políticas de longo prazo” para logo acrescentar que “a diferença entre direita e a esquerda e direita na política é a diferença entre políticas de curto prazo e longo prazo”. Para João Matos Fernandes, as questões ambientais são “centrais nas politicas de longo prazo”.

Hoje já produzimos mais riqueza com menos emissões mas é necessário fazer mais“. Na conferência, organizada numa colaboração entre o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e a EDP, o ministro assinalou que “mais de metade das emissões são associados à produção de materiais básicos” e apenas um terço diz respeito ao setor da energia. Só quando os materiais forem reintegrados podemos atingir as “metas ambiciosas do acordo de Paris“.

“Portugal é um país com provas dadas em prática climática”. Neste âmbito, recordou os compromissos nacionais em termos de cortes das emissões de carbono. Num encontro em Bona, na Alemanha, o ministro comprometeu-se a encerrar as duas centrais produtoras de eletricidade a carvão, em Sines e no Pego, até 2030, pelo que neste ano “não existirá produção de eletricidade em Portugal” a partir desta matéria-prima, garantiu.

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