Wall Street acompanha as cores do Natal e fecha no vermelho
Os três índices fecharam em terreno negativo, acompanhando a tendência que se verificou também nos mercados europeus.
A pressão vendedora que castigou os mercados europeus, e à qual Lisboa não foi exceção, estendeu-se ao outro lado do Atlântico. Os três índices fecharam em terreno negativo e nem a assinatura do Presidente Trump sobre a tão badalada reforma fiscal parece ter invertido o sentimento negativo dos mercados.
O S&P500 fechou a cair 0,05% para os 2.683,36 pontos; o industrial Dow Jones também fechou no vermelho a cair 0,11% para os 24.754,06 pontos e o tecnológico Nasdaq acompanhou a tendência a cair 0,07% para os 6.959,96 pontos.
“Tem sido uma semana forte”, disse Mark Luschini, estratega de investimento no Janney Montgomery Scott, em Filadélfia, citado pela Reuters, para justificar a fraca movimentação na bolsa, em vésperas de Natal e antecipando o facto de os mercados estarem fechados nos Estados Unidos na segunda-feira.
Esta sexta-feira ficou marcada não só pelo carimbo que Donald Trump colocou na reforma fiscal que vai permitir o corte a taxa de imposto sobre as empresas de 35% para 21%, mas também pelo facto de o Congresso norte-americano ter evitado o encerramento do Governo esta quinta-feira, um dia antes do fim do financiamento federal. Outra nota positiva foram os dados divulgados esta sexta-feira que revelam uma subida das despesas dos consumidores em novembro e das encomendas de bens duradouros — estas pelo décimo mês consecutivo.
“Estamos numa fase de alta e os investidores têm vários fatores para se sentirem bem — uma economia forte, que testemunhou um crescimento de 3,2% do PIB”, disse Andres Bakhos, diretor-gerente da Janlyn Capital LLC em Bernardsville, à Reuters. Um sentimento corroborado por Matthew Miskin, estratega de mercados no John Hancock Investments em Boston, Massachusetts: “A confiança dos consumidores continua forte e isso pressagia um crescimento robusto em 2018”.
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