Futuro de António Mexia na EDP decidido a 5 de abril

Um dos pontos da assembleia geral de acionistas da EDP, marcada para 5 de abril, será a eleição do novo conselho de administração executivo da empresa, que termina o mandato no final deste ano.

A EDP já revelou o calendário financeiro para 2018. Em comunicado enviado este sábado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa informa que a assembleia geral de acionistas ficou marcada para o dia 5 de abril e, apurou o ECO, um dos pontos desta assembleia será a eleição do novo Conselho de Administração Executivo da elétrica. A atual administração, liderada por António Mexia, termina o mandato no final deste ano.

O atual conselho de administração foi eleito na assembleia geral da EDP que decorreu em abril de 2015. Na altura, os acionistas aprovaram a recondução de António Mexia por larga maioria, com 99,63% dos votos a serem favoráveis. Contudo, no próximo ano, poderá não ser assim.

Apesar de o maior acionista da EDP, a China Three Gorges, já ter assegurado que está “satisfeita” com a atual administração e que não está “envolvida em qualquer tipo de discussão” sobre alterações à liderança da elétrica, no mercado antecipam-se mudanças.

Eduardo Catroga estará de saída do cargo de chairman, podendo ser substituído por Luís Amado ou Diogo Lacerda Machado, e mesmo António Mexia não tem o futuro garantido. Em outubro, segundo noticiou o Expresso, a China Three Gorges estaria à procura de uma alternativa para o presidente executivo da empresa. Francisco Lacerda, atual presidente executivo dos CTT, será um dos nomes em cima da mesa.

Isto numa altura em que António Mexia é um dos arguidos no caso dos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual). João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis e também membro do conselho de administração executivo da EDP, também foi constituído arguido neste caso.

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