Executivos dos setores automóvel e tecnológico perspetivam deslocalização de fábricas para a Ásia
A maioria dos 900 executivos dos setores automóvel e tecnológico que participaram num estudo perspetiva que em 2030 grande parte da produção se transfira para a Ásia.
A maioria dos 900 executivos dos setores automóvel e tecnológico que participaram num estudo perspetiva a diminuição até 50% de concessionários até 2025 e que em 2030 grande parte da produção se transfira para a Ásia.
Envolvendo também cerca de 2.100 consumidores, o 19.º Global Automotive Executive Survey da consultora KPMG publicou nas suas conclusões que a maioria (56%) dos executivos da indústria acredita que entre 30 a 50% dos concessionários pode encerrar até 2025.
Já 74% dos executivos inquiridos respondeu que a quota de veículos produzidos na Europa Ocidental será inferior a 5% em 2030, por grande parte da produção se transferir para a Ásia.
Nas conclusões do inquérito lê-se ainda o foco na segurança de dados dos condutores, com mais de 80% dos executivos a afirmar a necessidade de redefinição do termo “equipamento de série”: “85% dos executivos e 75% dos clientes acredita que no futuro, a cibersegurança será um requisito prévio para a compra de um automóvel”.
“Apesar de hoje em dia serem produzidos 3.000 modelos em mais de 700 fábricas, apenas 2% destes modelos são veículos inteiramente elétricos”, lê-se na informação, na qual Dieter Becker, Global Head of Automotive da KPMG, comenta que no futuro próximo “continuarão a existir vários tipos de motorizações” nas estradas.
"Apesar de hoje em dia serem produzidos 3.000 modelos em mais de 700 fábricas, apenas 2% destes modelos são veículos inteiramente elétricos.”
“Mais de três quartos dos executivos mundiais diz que os veículos elétricos a célula de combustível (FCEV) serão a verdadeira revolução na mobilidade elétrica”, acrescentou.
Os inquiridos representam empresas de toda a cadeia de valor automóvel, incluindo fabricantes de veículos, fornecedores de componentes, concessionários, fornecedores de serviços financeiros, fornecedores de serviços de mobilidade e, pela primeira vez, empresas de tecnologia de informação e comunicação.
Mais de 70% dos participantes integram empresas com lucros anuais superiores a mil milhões de dólares, das quais 70% têm lucros superiores a 10 mil milhões.
O inquérito aos executivos foi realizado online entre julho e novembro de 2017.
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