5 coisas que vão marcar o dia

  • Marta Santos Silva
  • 2 Fevereiro 2018

A Fed muda de timoneiro, a CGD mostra os resultados de 2017 e o Caixabank também, o Parlamento vota duas leis sobre o trabalho e os trabalhadores da PT/Altice manifestam-se. Saiba o que marca o dia.

Os resultados da Caixa e do Caixabank (dono do BPI) vão abrilhantar o mundo da banca, do outro lado do Atlântico muda o presidente da Reserva Federal, e por cá, na Assembleia da República, também haverá novidades.

Caixa Geral de Depósitos mostra resultados de 2017

Após ter sido falada por quase todos os partidos no debate quinzenal esta quinta-feira, a Caixa Geral de Depósitos apresenta, neste final de semana, os seus resultados de 2017. O primeiro ano de Paulo Macedo à frente do banco do Estado terminou com uma subida de comissões, que foi contestada pelos partidos à esquerda e à direita do PS. Marcelo Rebelo de Sousa considera que é um sacrifício necessário.

Caixabank presta contas do ano passado

O dono do BPI apresenta esta sexta-feira, em Valência, os resultados finais de 2017. Nos resultados do terceiro trimestre tornou-se claro o papel do BPI, que contribuiu 103 milhões para o banco espanhol registar lucros recorde de 649 milhões de euros. O banco português foi integrado no espanhol há cerca de um ano, em fevereiro de 2017, e portanto terá tido um grande peso nos resultados finais do ano passado.

Powell torna-se presidente da Fed

Após a saída de Janet Yellen, uma líder cuidadosa do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell assume a presidência da Reserva Federal norte-americana. Powell é considerado um “falcão”, ou seja, um regulador que tem como principal prioridade manter a inflação baixa, apertando a política monetária de forma a não criar distorções nos mercados acionistas. Powell foi uma escolha pessoal de Donald Trump.

Trabalhadores da PT manifestam-se na AR com votação de lei

Trabalhadores, ativistas sindicais, e membros das Comissões de Trabalhadores da Portugal Telecom juntam-se esta sexta-feira de manhã junto à Assembleia da República, no dia em que será votada (e, expectavelmente, aprovada), a alteração que se refere à transmissão de empresa ou estabelecimento, com o objetivo de proteger os trabalhadores dessas transmissões, como aconteceu na Altice. Para as centrais sindicais é uma “tão importante vitória da Comissão de Trabalhadores da MEO, dos sindicatos da PT, das centrais sindicais e dos trabalhadores”.

Partidos votam mudanças nas horas extraordinárias

Esta sexta-feira, os partidos votam propostas do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda para que o trabalho suplementar, ou horas extraordinárias, volte a ser pago como antes da intervenção da troika, altura em que esses pagamentos foram cortados com uma lei aprovada em fevereiro de 2009. Não se prevê, no entanto, que estas alterações vejam apoio generalizado das restantes bancadas, nomeadamente do PS.

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