Produção da Galp sobe 20% no quarto trimestre. Brasil cresceu 24%

A produção média net entitlement da petrolífera aumentou para 99,1 mil barris diários de petróleo nos últimos três meses de 2017, revelam os seus dados operacionais preliminares.

A Galp Energia fechou o último trimestre de 2017 com a melhoria nas diferentes áreas da sua atividade, com a produção da petrolífera a ser puxada pelo negócio do Brasil. Nos três últimos meses do ano passado registou um aumento de 19,9% na produção média de petróleo e gás, revelam os dados operacionais preliminares revelados ao mercado no arranque desta segunda-feira.

A petrolífera viu a sua produção média net entitlement ascender a 99,1 mil barris diários, o que compara com os 82,7 mil que se verificou no mesmo período do ano anterior. A produção net entitlement é a mais relevante para as contas da empresa, uma vez que tem impacto integral nos resultados da Galp Energia, após o pagamento de imposto em espécie nos países onde as concessões se localizam.

Já a produção de petróleo e gás cresceu globalmente 19,1%, com a petrolífera a ultrapassar pela primeira vez a barreira dos 100 mil barris barris diários. No total, a produção ascendeu a 101,2 mil barris diários nos últimos três meses do ano passado. Este valor compara com os 84,9 mil que se verificou um ano antes.

De acordo com os resultados operacionais preliminares da petrolífera, o aumento da produção foi suportado pelo crescimento do negócio do Brasil, com a produção a aumentar 24% naquele mercado, para 93,9 mil barris por dia. Por sua vez, a produção em Angola recuou 24,2%, para 5,2 mil barris diários.

A Galp tem participações em vários blocos de produção de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos no Brasil, sendo que o aumento da sua produção terá contado com o maior contributo da sexta unidade de produção flutuante (FPSO) do projeto Lula-Iracema, Cidade de Saquarema, que entrou em produção em julho de 2016 e se encontra atualmente a produzir à sua capacidade máxima. A sétima unidade instalada neste projeto, FPSO P-66, ligada em maio deste ano, contribuiu igualmente para este aumento da produção, bem como a FPSO Cidade de Maricá.

Apesar do aumento da produção de petróleo, o negócio da refinação registou um ligeiro decréscimo nos últimos três meses do ano passado. A petrolífera processou menos 1,5% de crude, tendência que também foi seguida por uma quebra de 1,6% nas vendas de produtos refinados.

Já no gás, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva registou um aumento de 5,9% nas vendas.

A Galp Energia divulga os seus resultados finais relativos ao último trimestre de 2017 a 20 de fevereiro.

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