Marcelo leva portugueses a confiarem mais na Presidência

  • Juliana Nogueira Santos
  • 16 Fevereiro 2018

A confiança dos portugueses em relação à presidência aumentou com a entrada de Marcelo Rebelo de Sousa. Em contraste, está a confiança em relação às instituições religiosas e bancárias.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa abraça Jorge Gomes, antigo secretário de Estado da Administração Interna, ao final do dia em que deflagrou o incêndio em Pedrógão Grande.EPA/PAULO CUNHA

A tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República levou os portugueses a aumentar o seu grau de confiança relativamente à Presidência. A conclusão é de um estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon School of Business and Economics que caracteriza anualmente os indicadores de confiança da população.

Assim, a Presidência da República é a instituição na qual os portugueses mais confiam, com uma pontuação de 6,64 pontos em dez. Este valor cresceu 46,1% desde março de 2016, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse, e novembro de 2017. Já o nível de satisfação com a forma como Portugal é governado é moderado, tendo crescido 30,3% para os 5,04 pontos.

Em contraste, as duas instituições sociais nas quais os portugueses confiam menos são as igrejas ou as religiões organizadas e os bancos, sendo que as primeiras conseguem ser mais confiáveis que as segundas. O estudo dá conta de uma pontuação de 4,05 dada às igrejas, enquanto os bancos conseguiram apenas 4,03 pontos. Ainda assim, a confiança nas instituições bancárias avançou 11,8% no período analisado, um reflexo da normalização da situação dos bancos já a recuperar do pico da crise, com rácios de capital mais sólidos e resultados positivos.

O estudo foca ainda as diferentes áreas de intervenção do Governo português, sendo que o grau de confiança é mais elevado em áreas como a segurança alimentar (5,46), os parques naturais e espaços abertos (5,19) e a segurança nacional (5,19) — ainda que a confiança nas Forças Armadas tenha diminuído 4%. No período analisado, a confiança dos portugueses cresceu mais em relação à criação de emprego (35,1%) e as finanças nacionais (35,1%).

Para atrás fica a atuação nos fenómenos naturais, tendo a confiança caído 23,9% para 3,79 pontos, e na pobreza (3,84). O estudo contou com a participação de mil portugueses.

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