BCP pressiona Lisboa. Energéticas evitam maiores perdas

A bolsa de Lisboa contrariou a tendência das pares europeias, encerrando em queda. O BCP pesou no índice ao cair mais de 2%, mas o setor energético travou as perdas na bolsa.

A bolsa de Lisboa recuou esta terça-feira, contrariando a tendência nas principais praças europeias. O índice foi pressionado pelo setor financeiro e do retalho, enquanto a energia travou as perdas, numa sessão em que o Stoxx 600 avançou 0,25%.

Neste contexto, o PSI-20 recuou 0,21% para 5.354,25 pontos. A pressionar o índice nacional esteve, sobretudo, o banco BCP. Os títulos da instituição liderada por Nuno Amado caíram 2,19% para 29,54 cêntimos. Já a segunda maior queda teve o carimbo da Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce desvalorizou 2,08% para 15,075 euros.

A travar a desvalorização do índice esteve o setor energético. A EDP contrariou o sentimento negativo e avançou 0,36% para 2,81 euros, enquanto a EDP Renováveis valorizou 0,28% para 7,185 euros. A Galp Energia subiu 0,17% para 14,83 euros.

No dia em que a Euronext vai anunciar a revisão da lista de empresas que compõem o principal índice da bolsa, o ECO avançou que a Ibersol e a Novabase estarão de saída, cerca de um ano depois de terem passado a integrar o PSI-20. Estas duas cotadas tiveram comportamentos díspares: a Ibersol fechou a valorizar 1,79%, enquanto a Novabase recuou 1,02%.

Ao mesmo tempo, a Sonae Indústria surge bem colocada para uma eventual promoção à principal liga da bolsa portuguesa. As ações, cotadas no índice geral, valorizaram 2,56% para 4,01 euros.

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