Guerra comercial volta a fazer tremer bolsas norte-americanas

Os investidores não gostaram da demissão do conselheiro económico de Trump que se opunha às taxas sobre as importações. Wall Street voltou às quedas.

As bolsas norte-americanas voltaram esta quarta-feira às quedas, depois de três sessões consecutivas em que tinham registado ganhos. A pesar sobre os mercados está a expectativa em torno da guerra comercial lançada por Donald Trump, que começa a ganhar força depois de o conselheiro económico do presidente norte-americano, que defende o comércio livre, ter abandonado a Casa Branca.

O índice de referência S&P 500 ficou abaixo da linha de água, a cair 0,05%, para os 2.726,80 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perdeu 0,33%, para os 24.801,36 pontos. A exceção foi o Nasdaq, que subiu 0,33%, para os 7.396,65 pontos, e manteve a tendência de ganhos registada desde sexta-feira passada.

Estes movimentos acontecem depois de Gary Cohn, da equipa de conselheiros de Donald Trump, ter apresentado a sua demissão, naquilo que os analistas consideram ser uma batalha perdida por Cohn, que se opõe à imposição de taxas sobre as importações de aço e de alumínio.

A pesar sobre as contas de Wall Street esteve também o Livro Bege da Reserva Federal norte-americana, que deu conta de que a economia do país continua a crescer, mas a um ritmo “modesto a moderado”.

Por outro lado, indicou a Fed, os preços aumentaram em todas as regiões dos Estados Unidos. Este é outro dos fatores que tem penalizado as bolsas nas últimas semanas. A evolução da inflação será decisiva para as decisões do banco central norte-americano relativamente ao aumento dos juros, o que poderá impactar negativamente as contas das maiores empresas.

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