Dono da Zara aumenta lucros. Online pesa 10% das vendas
A Inditex sublinha que as vendas online aumentaram 41% e são agora responsáveis por 10% das vendas totais do grupo em 2017.
O grupo espanhol Inditex, dono da Zara e Maximo Dutti e líder mundial da venda de roupa a retalho, anunciou lucros de 3.368 milhões de euros no exercício anual terminado em janeiro, mais 6,7% do que em 2016.
Segundo a informação enviada hoje pela empresa galega à CNMV (Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola), no exercício fiscal de 01 de fevereiro de 2017 até 31 de janeiro de 2018, as vendas aumentaram 8,7%, para 25.336 milhões de euros e o grupo tinha 7.475 lojas em todo o mundo.
A Inditex, liderada por Amancio Ortega, um dos mais ricos do mundo, sublinha que as vendas ‘online’ aumentaram 41% e são agora responsáveis por 10% das vendas totais do grupo em 2017.
Os resultados operacionais (EBIT) cresceram para 4.314 milhões de euros, um aumento de 7 % (+12% a taxa de câmbio constante) e a margem bruta foi de 14.260 milhões de euros, 7% superior ao exercício anterior, o que representa 56,3% das vendas.
As vendas comparáveis (lojas existentes nos dois últimos exercícios) aumentaram 5% no exercício que terminou a 31 de janeiro último, quando no anterior tinham subido 10%.
O resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) foi de 5.277 milhões de euros, um aumento de 4 % em relação a 2016 (+8% a taxa de câmbio constante).
Em Portugal, o grupo Inditex tinha no final do ano passado 342 lojas com as marcas de Zara (70), Zara Kids (16), Pull&Bear (51), Massimo Dutti(42), Bershka (49), Stradivarius (44), Oysho (36), Zara Home (28) e Uterque (6).
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Dono da Zara aumenta lucros. Online pesa 10% das vendas
{{ noCommentsLabel }}