Portugal volta ao mercado para emitir dívida de curto prazo

O leilão acontece na quarta-feira e é de Bilhetes do Tesouro a seis e a 12 meses. Na última vez que emitiu dívida com este prazo, Portugal conseguiu os juros mais negativos de sempre.

A agência que gere a dívida pública anunciou esta sexta-feira que vai realizar dois leilões de dívida de curto prazo na próxima semana. Portugal volta assim ao mercado para emitir Bilhetes de Tesouro a seis e a 12 meses. Da última vez que emitiu dívida de curto prazo, o IGCP conseguiu os juros mais negativos de sempre.

Na próxima quarta-feira, a agência liderada por Cristina Casalinho quer levantar até 1,5 mil milhões de euros. Em causa estão duas linhas de Bilhetes do Tesouro, uma a seis meses e outra a 12 meses. “O IGCP vai realizar no próximo dia 21 de março pelas 10h30 horas dois leilões das linhas de Bilhetes do Tesouro com maturidades em 21 de setembro de 2018 e 22 de março de 2019, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros”, anunciou em comunicado.

Este será o terceiro leilão de curto prazo do ano. No primeiro leilão de 2018, o instituto que gere a dívida pública registou as taxas de juro mais negativas de sempre para colocar 1.750 milhões de euros em dívida a seis meses e 12 meses: os juros foram de -0,425% e -0,398%, respetivamente.

No segundo leilão de 2018, o IGCP repetiu a proeza: voltou a conseguiu superar as taxas de juro mais negativas de sempre ao colocar 300 milhões de euros de dívida a três meses com uma taxa de juro de -0,417% e 800 milhões de euros de dívida a 11 meses de -0,393%.

O último leilão realizado pelo IGCP foi de longo prazo e aconteceu esta quarta-feira. Portugal levantou 1.250 milhões em dívida a dez e 27 anos em ambos os prazos e também pagou os juros mais baixos de sempre.

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