Jerónimo Martins dispara 4%. Lisboa regressa aos ganhos
A retalhista aumentou os lucros no primeiro trimestre do ano. Um resultado que está a animar as ações: sobem mais de 4% na abertura. Esta valorização está a ajudar Lisboa a regressar aos ganhos.
A Jerónimo Martins está a subir mais de 4%. Isto depois de a retalhista ter conseguido aumentar os lucros nos primeiros três meses do ano. O bom desempenho da cotada está animar a bolsa nacional, com Lisboa a regressar aos ganhos na sessão desta quinta-feira.
As ações da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos estão a subir 4,15% para 14,93 euros. Mas já chegaram a tocar um máximo de 14,9950 euros durante a sessão. A Jerónimo Martins aumentou os lucros nos primeiros três meses do ano para 85 milhões de euros, em comparação com os 78 milhões registados no mesmo período do ano anterior. Segundo a retalhista, esta melhoria é justificada pelas vendas fortes durante o período da Páscoa.
“Os resultados confirmaram o momento positivo para as vendas com um aumento de 14,2% para 4,2 mil milhões no primeiro trimestre de 2018″, afirmam os analistas do CaixaBI. Além disso, a “Jerónimo Martins mostrou-se confiante de que os seus planos para se adaptar às novas regras do setor serão eficazes”, notam os analistas do BPI. Na Polónia, as lojas terão de encerrar obrigatoriamente aos domingos.
Para o presidente da retalhista, “o forte desempenho de vendas gerou bons resultados no trimestre com todas as nossas insígnias a tirar o máximo partido da época da Páscoa”, mantendo uma perspetiva otimista para o futuro. “Temos uma expectativa positiva para o ano de 2018 e mantemos o compromisso de crescer acima dos mercados onde operamos”, refere Pedro Soares dos Santos.
Jerónimo Martins sobe mais de 4% após resultados
O bom desempenho da Jerónimo Martins, um dos pesos pesados da bolsa nacional, deu um novo fôlego ao PSI-20. O índice de referência nacional abriu em alta de 0,36% para 5.557,62 pontos. Além da retalhista, a subida da Galp Energia (+0,41%) e da EDP (+0,06%) também está a ajudar a valorização da praça portuguesa. Já o BCP e os CTT seguem em sentido contrário, caindo 0,35% e 0,2%, respetivamente.
Na Europa, ainda não há uma direção definida, numa sessão que será dominada pela reunião do Banco Central Europeu. “Numa fase inicial, os investidores irão reagir à publicação das contas trimestrais de diversas empresas europeias, direcionando posteriormente a sua atenção para a reunião do BCE”, referem os analistas do BPI.
"A reunião de hoje do BCE não deverá trazer grandes novidades, devendo o BCE reservar‐se de fornecer mais informações até à reunião de junho ou mesmo de julho”, referem os analistas, acrescentando que as “grandes questões que envolvem este evento são de natureza económica e monetária.”
O encontro do banco liderado por Mario Draghi “não deverá trazer grandes novidades, devendo o BCE reservar‐se de fornecer mais informações até à reunião de junho ou mesmo de julho”, referem os analistas, acrescentando que as “grandes questões que envolvem este evento são de natureza económica e monetária”. Ou seja, o presidente do BCE deverá ser questionado sobre o que acontecerá depois de terminar o programa de compra de dívida e também em relação à evolução da economia da Zona Euro.
(Notícia atualizada às 08h36 com mais informação)
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