A tarde num minuto
Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.
Cerca de 14 mil milhões de euros em obrigações portuguesas deixaram de negociar com juros negativos em maio, na sequência da escalada do risco na Zona Euro. Os trabalhadores da Autoeuropa decidiram entregar esta terça-feira, à administração, um abaixo-assinado pedindo a reabertura das negociações relativas às compensações pelo novo regime de laboração contínua.
É um dos reflexos da crise política que atingiu Espanha e Itália: já só um quinto da dívida portuguesa no mercado apresenta taxas de juro negativas, totalizando os 25 mil milhões de euros no final de maio, de acordo com os dados da Tradeweb fornecidos ao ECO. Em abril, a dívida pública portuguesa com juros negativos ascendia a 39 mil milhões de euros, mais de 30% do total.
Os trabalhadores da Autoeuropa decidiram, em plenário realizado esta terça-feira, remeter à administração um abaixo-assinado com vista à reabertura das negociações sobre o regime de laboração contínua, proposto “unilateralmente” pelos gestores da fábrica de Palmela. Os trabalhadores exigem uma maior compensação por este novo regime, que deverá ser imposto a partir de agosto, estando em causa a criação de 19 turnos semanais na Autoeuropa. A notícia foi avançada pela SIC Notícias.
As operadoras de telecomunicações só vão poder cobrar aos clientes pelo envio das faturas se estes exigirem um nível de detalhe superior. A decisão foi anunciada esta terça-feira pela Anacom, que optou ainda por aumentar o conjunto de informações que as empresas vão ser obrigadas a incluir nas faturas. Na prática, a medida impede a Meo de cobrar um euro pela emissão das faturas em papel, apurou o ECO junto de fonte próxima do regulador.
António Costa esteve esta tarde no Parlamento para o debate quinzenal com os deputados. O tema escolhido pelo PS, a quem coube arrancar com o debate, foi assuntos económicos e sociais. Porém, a semana começou marcada pela polémica com os professores — o ministro da Educação interrompeu as negociações com os docentes por causa da contagem do tempo de serviço — e o PSD pôs em cima da mesa novas propostas para incentivar a natalidade.
Uma operação de diplomacia e charme levou esta semana o Presidente angolano a Bruxelas num esforço para convencer empresários do país a investir em Angola, a quem prometeu condições iguais para todos no processo de privatizações que o Governo pretende lançar brevemente e que vai incluir empresas públicas do setor petrolífero. Mas se convenceu os presentes, João Lourenço não convenceu Isabel dos Santos, que voltou a atacar o chefe do Governo de Angola.
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