Revista de imprensa internacional
Pedro Sánchez começa a formar o novo executivo espanhol. No Brasil, o governo resiste à contestação e recusa interferir na política de preços dos combustíveis.
A semana continua a ser de desenvolvimentos relevantes para a política espanhola. Pedro Sánchez começa a formar o executivo que irá suceder ao de Mariano Rajoy, depois de o ex-primeiro-ministro ter caído com uma moção de censura. No Brasil, aumenta a tensão em torno dos preços dos combustíveis, mas o governo brasileiro recusa interferir. Nos Estados Unidos, poderá haver um novo candidato à Casa Branca: o chairman da Starbucks, que abandonou a empresa e diz querer assumir um cargo político.
Reuters
Citi, Deutsche Bank e ANZ acusados de formarem cartel
A autoridade da concorrência australiana acusou o Australia and New Zealand Banking Group (ANZ), uma unidade local do Citigroup e o Deutsche Bank de cartelização. A acusação diz respeito a uma emissão de títulos, que decorreu em 2015 e que atingiu os 2,3 mil milhões de dólares (perto de 2 mil milhões de euros). Os três bancos negam práticas fraudulentas e já garantiram que vão recorrer da decisão do regulador. A acusação pode levar a multas pesadas e a penas de prisão de 10 anos para os responsáveis dos três bancos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito / conteúdo em inglês).
El Mundo
Pedro Sánchez começa a formar executivo
Ainda não está marcada uma data para a apresentação da composição do governo espanhol que irá governar nos próximos meses, até que sejam convocadas eleições antecipadas, mas já são conhecidos alguns nomes. O novo governo terá apenas um cargo de vice-presidência, assumido por Carmen Calvo, de 61 anos e antiga ministra da Cultura do governo de Zapatero, que será também ministra da Igualdade neste novo executivo. O ministro dos Negócios Estrangeiros será Josep Borrell, enquanto Teresa Ribero ficará à frente do Ministério da Energia, Ambiente e Alterações Climáticas. Margarita Robles, até aqui porta-voz dos socialistas no Congresso espanhol, também integrará o Governo, embora ainda não seja conhecido em que pasta. María Jesús Montero, atual conselheira para os assuntos financeiros na Andaluzia, será a próxima ministra das Finanças. Leia a notícia completa no El Mundo (acesso gratuito / conteúdo em castelhano).
Folha de S. Paulo
Governo brasileiro recusa interferir na política de preços dos combustíveis
O preço médio da gasolina vendida no Brasil disparou 7,7% só durante a paralisação dos camionistas, entre 27 de maio e 2 de junho, naquele que é o maior aumento desde que este registo é feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A contestação no Brasil aumenta, mas o governo recusa intervir. “O governo não interfere na política de preços da Petrobras. Ponto”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Diminuir o preço da gasolina só com a política de preços da Petrobras. O petróleo e o dólar caíram hoje, então, esses são os fatores que vão determinar a variação”, acrescentou. Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso gratuito / conteúdo em português).
Bloomberg
Chairman da Starbucks deixa empresa. Pode seguir-se a Casa Branca
Howard Schultz está de saída do posto de chairman executivo da Starbucks, ao final de 36 anos à frente da empresa que transformou na maior cadeia de café do mundo. A despedida, em carta enviada aos trabalhadores do grupo de Seattle, vem aumentar a especulação em torno do seu futuro. Uma possível candidatura à presidência dos Estados Unidos já era falada pela imprensa norte-americana, e a carta de Schultz vem abrir a porta a essa hipótese: “Vou pensar numa série de opções para mim próprio, desde a filantropia ao serviço público, mas estou longe de saber o que o futuro me reserva”, escreveu o empresário de 64 anos. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês).
Financial Times
Governo britânico perde 2 mil milhões com venda de participação no Royal Bank of Scotland
O governo britânico concluiu a venda de participações do Royal Bank of Scotland, a primeira em dois anos, depois de ter anunciado, na segunda-feira, que pretende relançar a privatização do banco. A venda de uma participação de 7,7% foi concluída a 2,71 libras por ação, o que representa um desconto de 3,5% face à cotação de fecho da última sessão. O governo britânico arrecadou, assim, 2,5 mil milhões de libras, o que representa uma perda de 2,1 mil milhões de libras (perto de 2,4 mil milhões de euros) para os contribuintes britânicos, face ao que pagaram em 2008, quando foi assumido o controlo público do banco. O Estado reduziu agora a participação no RBS para 62,4%. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).
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