BCP e Galp afundam bolsa. EDP Renováveis em novo recorde

BCP e Galp derraparam mais de 2%, arrastando o PSI-20 para o segundo dia de perdas. Já os títulos da EDP Renováveis atingiram novo máximo histórico, no dia em que surgiu um novo investidor ativista.

A bolsa nacional encerrou em forte queda, condicionada pelo tombo das ações do BCP e da Galp Energia. O PSI-20 deslizou quase 2%, seguindo as quedas dos pares europeus. Já EDP Renováveis destacou-se pela positiva, atingindo um novo máximo histórico.

O PSI-20 desvalorizou 1,91%, para os 5.569,17 pontos, com a quase totalidade das 18 cotadas que o compõem em terreno negativo. O tombo de mais de 3% das ações do BCP e de em torno de 2,5% dos títulos da Galp Energia acabaram por ditar o rumo do índice bolsista nacional.

Ações do BCP derrapam 3%

As ações do banco liderado por Nuno Amado recuaram 3,03%, para os 26,58 cêntimos, enquanto as da petrolífera recuaram 2,44%, para os 15,785 euros. O rumo das ações da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva acompanharam a evolução das cotações do petróleo nos mercados internacionais. No fecho da sessão bolsista nacional, o barril de Brent recuava 3,38%, para os 73,37 dólares no mercado londrino.

Já à Navigator coube o pior registo da sessão. As suas ações deslizaram 7%, no dia em que estiveram a descontar os dividendos referentes aos resultados de 2017 e à distribuição de reservas: 27,894 cêntimos por ação.

Nota negativa ainda para a EDP. As ações da empresa liderada por António Mexia recuaram 0,88%, para os 3,37 euros, reaproximando-se do preço oferecido na OPA pela China Three Gorges (3,26 euros por ação).

Rumo bastante distinto tiveram os títulos da sua participada EDP Renováveis. As ações da empresa liderada por Manso Neto valorizaram 0,84%, para os 8,425 euros, naquele que é um novo máximo de sempre. Essa subida acontece no mesmo dia em que foi conhecido que, depois de um trio de fundos internacionais terem pedido lugar na administração da EDP Renováveis, agora há mais um investidor ativista a procurar assento na gestão da empresa que está a ser alvo de uma OPA.

O fundo alemão Shareholder Value Management anunciou esta sexta-feira que comprou 2% da cotada portuguesa. E vai propor um nome para o board.

(Notícia atualizada às 17h00 com mais cotações e informação)

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