Guerra comercial pressiona Wall Street. Boeing cai 1,5%

O escalar das tensões comerciais entre os EUA e a UE está a penalizar a abertura da sessão em Wall Street. Todos os índices negoceiam no vermelho, com a Boeing a ser uma das fabricantes mais afetadas.

As bolsas norte-americanas abriram no vermelho, face a renovados receios em torno da guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros. Donald Trump ameaçou a União Europeia com novas tarifas sobre as importações de automóveis, levando a comunidade a apontar, esta segunda-feira, para uma resposta na mesma moeda. O valor das empresas mais sensíveis a estes fatores está a sair-se penalizado nesta sessão.

Enquanto o S&P 500 cai 0,6% para 2.702,06 pontos, o tecnológico Nasdaq desliza 0,77% para 7.452,67 pontos e o industrial Dow Jones derrapa 0,68% para 24.105,9 pontos.

Entre os piores desempenhos está o da Boeing, que está a desvalorizar 1,5% para perto dos 331 dólares cada ação. Outra empresa em destaque é a Caterpillar, que derrapa 1,25% para próximo dos 134 dólares.

Do lado das tecnológicas, as fabricantes de processadores estão a sofrer perdas, com a Intel a cair 1,33% para cerca de 49 dólares e a Qualcomm a recuar 1,14% para 55,48 dólares nesta sessão. Neste campo, pesa mais o escalar das tensões comerciais com a China.

É neste cenário que arranca o segundo semestre do ano para as bolsas norte-americanas, numa altura em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, tem defendido e imposto tarifas sobre importações de produtos fabricados fora do país. Depois de o chefe de Estado ter ameaçado a União Europeia com a imposição de uma tarifa de 25% sobre as importações de automóveis fabricados na Europa, Bruxelas veio esta segunda-feira ameaçar com uma retaliação.

Tudo isto está a motivar o receio dos investidores e a desencadear uma pressão vendedora, uma vez que as tensões comerciais que se têm feito sentir a nível internacional são apontadas como uma das principais ameaças ao crescimento económico global.

Nota ainda para uma notícia que está a marcar o dia de negociações. A Dell Technologies, que é a maior tecnológica de capital privado do mundo, tornou pública a intenção de dispersar ações em bolsa, de acordo com a Bloomberg (acesso condicionado).

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