Papeleiras animam Lisboa. Bolsa segue ganhos europeus, com a praça britânica em destaque

  • Rita Atalaia
  • 10 Julho 2018

Altri e Navigator estão a dar um novo ânimo a Lisboa, depois de o grupo EDP ter pressionado no arranque. A bolsa acompanha os ganhos na Europa.

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão em queda, pressionada pelo grupo EDP, mas rapidamente voltou aos ganhos. A praça portuguesa sobe pela quinta sessão consecutiva, animada pelas papeleiras. Está, assim, a acompanhar a tendência positiva do resto da Europa.

O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu em baixa de 0,12% para 5.636,04 pontos. Mas tem oscilado desde a abertura entre ganhos e perdas, estando agora a subir 0,04%. Isto num dia de ganhos nas restantes bolsas do Velho Continente. O Stoxx 600 está a avançar 0,19% para 385,32 pontos. O britânico FTSE destaca-se ao continuar a valorizar num contexto de crise no governo de May que está a penalizar a libra.

PSI-20 oscila entre ganhos e perdas

A queda da bolsa nacional justificou-se inicialmente pelas perdas do grupo EDP. A empresa liderada por António Mexia mantém a tendência negativa, mas está a cair apenas 0,06% para 3,49 euros, enquanto a subsidiária recua 0,33% para 9,0250 euros. Ainda do lado das quedas, a Jerónimo Martins está a perder 0,52%, enquanto o BCP desvaloriza 0,31%.

A compensar este movimento negativo está a Galp Energia. A petrolífera está a valorizar 0,35% para 17,25 euros, depois de ter dado mais um passo para produzir gás em Moçambique. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva disse, na segunda-feira em comunicado, que já entregou o plano de desenvolvimento ao Governo moçambicano.

Ainda em Moçambique, a Navigator também anunciou um plano de investimento no valor de 260 milhões de dólares. Um anúncio que está a levar as ações a subirem mais de 1% para 5,125 euros.

Tal como a Navigator, também a Altri brilha, registando mesmo a subida mais expressiva da sessão. A empresa de pasta de papel está a disparar 2,52% para cotar nos 8,95 euros, mas chegou a tocar um novo máximo histórico de 8,99 euros. Isto depois de o Santander ter iniciado a cobertura da empresa com um preço-alvo de 10,5 euros por ação e uma recomendação de “comprar”.

(Notícia atualizada às 9h28 com mais informação)

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