Coligação com Aliança? Tudo o que for alternativa à esquerda “pode ser positivo”, diz Cristas

A líder do CDS-PP garante que não vê o Aliança como uma ameaça ao seu partido. "Todos os partidos de centro direita são uma ameaça para António Costa e para as esquerdas".

O CDS-PP mantém a estratégia de concorrer sozinho às próximas eleições legislativas, mas vê com bons olhos a candidatura do Aliança, novo partido do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes. Tudo o que sirva como alternativa à atual solução governativa “pode ser positivo”, diz Assunção Cristas.

A líder do CDS falava em Cascais, onde participou numa ação de sensibilização para boas práticas ambientais. “A estratégia do CDS é sempre a mesma: queremos ser uma alternativa às esquerdas. Para isso, precisamos de 116 deputados. Não conseguimos chegar lá sozinhos. Todos aqueles que, neste espaço, puderem somar deputados, sejam do PSD, sejam de outros partidos novos, isso pode ser positivo“, disse Cristas, questionada pelos jornalistas sobre se uma coligação com o Aliança é uma hipótese, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Cristas garantiu ainda que não vê o Aliança como uma ameaça ao seu partido, até porque “todos os partidos de centro direita são uma ameaça para António Costa e para as esquerdas”.

O novo partido de Pedro Santana Lopes foi anunciado este sábado, no Expresso. Segundo o antigo militante do PSD, este será um partido “personalista, liberalista e solidário”, assim como “europeísta, mas sem dogmas, sem seguir qualquer cartilha e que contesta a receita macroeconómica de Bruxelas”.

O Aliança não deverá participar nas eleições europeias, que decorrem em maio de 2019, mas Santana Lopes quer afirmá-lo como alternativa em Portugal. “Garantir representação política” para poder “participar no processo de decisão, seja no Governo seja na oposição”, é o objetivo de Santana Lopes.

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