China e Itália animam Wall Street. Bolsas em alta

As bolsas norte-americanas estão em alta, animadas pela forte valorização dos índices chineses. Itália também ajuda à subida de Wall Street.

As bolsas norte-americanas estão em alta, recuperando da queda da última sessão, com os investidores mais otimistas depois de o Governo chinês ter anunciado estímulos para impulsionar a economia do país. Itália também está a animar Wall Street, perante o compromisso do executivo de que vai controlar as contas públicas.

O S&P 500 está a subir 0,30% para 2.775,98 pontos, enquanto o industrial Dow Jones também segue em alta, estando a valorizar 0,28% para 25.515,69 pontos. O tecnológico Nasdaq avança 0,51% para 7.487,25 pontos, com empresas como a Microsoft ou a Alphabet, dona da Google, a apresentarem ganhos de 0,5%.

Os principais índices chineses registaram fortes valorizações, apresentando ganhos de mais de 4%, naquela que foi a melhor sessão desde 2 de março de 2016, de acordo com a CNBC (conteúdo em inglês).

Estes desempenhos aconteceram depois de as autoridades da China se terem comprometido a estimular o crescimento da economia do país, de forma a compensar o impacto negativo das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. Este compromisso surge depois de o Governo ter anunciado um crescimento económico mais fraco do que o esperado para o segundo trimestre, diz a CNBC.

Uma desaceleração no crescimento pode pôr a China mais à defesa quando se trata de negociações comerciais, particularmente em relação à economia dos Estados Unidos, que continua a crescer acima da tendência”, diz Katie Nixon, CIO da Northern Trust Wealth Management, citado pela CNBC.

Além da China, Wall Street está também a beneficiar do desanuviar do clima de tensão na Europa. Itália viu o seu rating cortado pela Moody’s, mas manteve-se acima de “lixo”. Ao mesmo tempo, com Roma a garantir a Bruxelas que vai controlar as contas públicas, os juros da dívida italiana estão a afundar enquanto a bolsa do país ganha fôlego.

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