Galp e BCP perdem mais de 1%. Lisboa cai pelo quinto dia

A bolsa nacional arrancou em queda acompanhando o sentimento negativo que se assiste na Europa, após o sell-off que se estendeu de Wall Street à Ásia. Em Lisboa, a Galp e o BCP pressionam o PSI-20.

A bolsa nacional segue no vermelho pela quinta sessão consecutiva, acompanhando as quedas das pares europeias, após o sell-off que se estendeu de Wall Street à Ásia. O PSI-20 desvaloriza perto de 0,5%, condicionado pelo recuo dos títulos da Galp Energia e do BCP. Sofrem desvalorizações acima de 1%.

O PSI-20 iniciou a sessão a desvalorizar 0,4%, para os 4.912,41 pontos, com a grande maioria dos títulos que o compõem no vermelho. O índice português está e mínimos de abril de 2017, acompanhando o sentimento dos pares europeus, com alguns deles a registarem também novos mínimos. É o que acontece com o alemão DAX (mínimos de dezembro de 2016), o Francês CAC (mínimo de março de 2017) e o britânico Fotsie (mínimo de março).

Quedas ainda assim mais modestas face às verificadas em Wall Street na última sessão e na Ásia já esta quinta-feira, com esses mercados a serem penalizados pelo sentimento negativo m torno dos títulos das tecnológicas. O índice europeu do setor tecnológico também recua para mínimos de março de 2017.

Em Lisboa, o BCP e a Galp Energia são os principais responsáveis pelo rumo negativo do índice bolsista nacional. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuam 1,05%, para os 21,59 cêntimos, no dia em que foram conhecidos os resultados da sua atividade na Polónia, através do Bank Millennium. O banco polaco registou um aumento de lucros de mais de 9% nos nove primeiros meses do ano, ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas.

Já a Galp Energia vê as suas ações recuarem 1,15%, para os 14,985 euros, numa sessão em que as cotações do petróleo também caem.

Contudo, é à Sonae que compete liderar as perdas. As ações da retalhista deslizam 1,27%, para os 85,5 cêntimos, depois de terem sido conhecidos os resultados da sua participada Sonae Indústria. Estes crescerem 8% até setembro, para 22,6 milhões de euros, deu conta a empresa no final de quarta-feira.

(Notícia atualizada às 8h24 com mais informação)

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