Investigadores de Coimbra apostam na folha de mirtilo para tratamento da esclerose múltipla

  • Lusa
  • 27 Novembro 2018

O projeto de investigação da Universidade de Coimbra aposta no potencial terapêutico da folha de mirtilo, um subproduto agrícola desperdiçado, para o tratamento da esclerose múltipla.

Um projeto de investigação da Universidade de Coimbra que aposta na folha de mirtilo para tratamento da esclerosa múltipla foi contemplado com uma Bolsa do INOV C 2020, financiada por fundos comunitários, foi hoje anunciado.

O INOV C 2020 é um projeto suportado por verbas do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), que tem como principal objetivo alavancar ideias de empreendedorismo e inovação na região Centro. As Bolsas de Ignição do INOV C 2020 foram atribuídas este ano a 15 “projetos de investigação científica com aplicabilidade comercial”.

O projeto de investigação da Universidade de Coimbra aposta no potencial terapêutico da folha de mirtilo, um subproduto agrícola desperdiçado, para o tratamento da esclerose múltipla.

“Tendo em vista a criação de produtos nutracêuticos com propriedades neuroprotetoras e neurorregeneradoras para uso terapêutico na Esclerose Múltipla e em doenças do foro neurológico e psiquiátrico, a equipa de investigação encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia de obtenção de compostos fenólicos (CF) capazes de atuar no Sistema Nervoso Central, que estão presentes em elevado teor nas folhas de mirtilo”, esclarece a equipa de investigadores.

Com experiência nas áreas de farmacologia, neurologia e fitoquímica, o projeto conta com uma equipa de investigação multidisciplinar da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, e o patrocínio da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde CRL (COAPE).

O consórcio INOV C 2020 é liderado pela Universidade de Coimbra e integra “dez parceiros nucleares”: o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto Pedro Nunes, o ITeCons, o SerQ, a ABAP, a Obitec e o TagusValley.

O projeto é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), com um prazo de execução compreendido entre 18 de abril de 2017 e 17 de abril de 2019. Os parceiros executarão um investimento total de 1.627.614 euros, sendo o montante de 1.383.472 euros financiado pelo FEDER.

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