Portugal é terceiro maior beneficiário do Plano Juncker em relação ao PIB

  • ECO e Lusa
  • 22 Novembro 2018

Depois da Grécia e da Estónia, Portugal foi o país que mais beneficiou do Plano Juncker em termos do PIB, com 2,5 mil milhões de euros aprovados.

Portugal é o terceiro país que mais beneficiou, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), do financiamento do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), lançado há quatro anos no âmbito do ‘Plano Juncker’.

Portugal surge em terceiro lugar, depois da Grécia e da Estónia, no financiamento do FEIE em termos do PIB, com 2,5 mil milhões de euros aprovados, que se espera gerarem mais de 8,7 mil milhões de euros em investimentos.

Segundo dados divulgados, esta quinta-feira, pela Comissão Europeia, em Portugal há já 24 projetos de inovação e infraestruturas financiados pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) num valor de aproximadamente 1,2 mil milhões de euros e que deverão gerar 4,2 mil milhões de euros de investimento total.

Para as pequenas e médias empresas (PME) há 16 projetos aprovados com financiamento na ordem dos 1,3 mil milhões de euros e que se espera venham a gerar um total de 4,5 mil milhões de euros de investimentos, esperando-se que 11.960 PME beneficiem de um melhor acesso a crédito.

Um dos exemplos apresentados por Bruxelas, a empresa que cria jogos e brinquedos científicos e pedagógicos Science4you, recebeu um empréstimo do BEI no valor de 10 milhões de euros, devendo gerar um total de 20 milhões de euros de investimento.

Outros dois exemplos de financiamento no âmbito do FEIE apresentados por Bruxelas são o novo ‘campus’ da Universidade Nova, em Carcavelos (Lisboa), que recebeu 16 milhões de euros, com uma expectativa de captar 47 milhões, e a Águas de Portugal, financiada em 420 milhões para investir em infraestruturas que melhorem a qualidade e sustentabilidade dos serviços, esperando-se que capte uma verba total de 727 milhões.

O Plano de Investimento para a Europa (‘Plano Juncker’), lançado em novembro de 2014 para inverter a tendência descendente dos reduzidos níveis de investimento e colocar a Europa na via da recuperação económica, mobilizou 360 mil milhões de euros em investimentos, dois terços dos quais de fontes privadas, segundo um comunicado.

“O plano de investimento tem sido um fator de mudança. Em quatro anos, esta abordagem inovadora e única de mobilização do investimento privado para o bem público conseguiu atrair 360 mil milhões de euros em novo financiamento da economia”, sublinhou o vice-presidente responsável pelo Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade. “Também apoiámos o lançamento de projetos inovadores e melhorámos o ambiente de investimento na Europa. Queremos manter o ritmo no próximo orçamento de longo prazo da UE e garantir que o modelo bem-sucedido do plano de investimentos se torna na nova norma europeia para o apoio ao investimento”, acrescentou Jyrki Katainen.

Dados da Comissão Europeia apontam que, com o apoio do FEIE, 850 mil PME podem beneficiar de um acesso melhorado ao financiamento, estimando-se que sejam criados 1,4 milhões de empregos até 2020, na UE.

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