Com regresso às negociações para professores, polícias e militares reforçam reivindicações
Os polícias, militares, juízes e procuradores encontram no caso dos professores uma "nova esperança". Os polícias vão entregar um ofício ao ministro Eduardo Cabrita para serem ouvidos.
Depois de o Governo ser obrigado a voltar às negociações com os professores, os polícias e militares esperam também conseguir fazer-se ouvir. Entre as reivindicações está a contagem do tempo de serviço para a recolocação dos índices e o descongelamento de carreiras.
Os polícias, militares, juízes e procuradores encontram no caso dos professores uma “nova esperança”, escreve o Público (acesso condicionado).
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) já se reuniu com o novo ministro da Defesa. João Gomes Cravinho terá indicado que “a questão está a ser avaliada” para que a solução dos professores “possa servir de exemplo para outros setores da função pública”, relata o presidente da ANS à publicação.
Os militares querem que o tempo de serviço conte para a recolocação nos índices a que teriam direito a 1 de janeiro de 2018 se não tivessem havido congelamentos.
Já no caso dos polícias, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) vai entregar nesta quarta-feira um ofício ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a pedir para ser recebida para discutir o descongelamento de carreiras. A associação propõe janeiro para o início das negociações.
Para os dirigentes do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, a ministra Francisca Van Dunem tinha indicado que a recuperação do tempo de serviço congelado teria por referência a solução que fosse encontrada para os professores. O presidente do sindicato vê o regresso às negociações com os docentes como um “sinal positivo”, mas reforça que “deve ser recuperado todo o tempo de serviço em que as carreiras estiveram congeladas”.
A aprovação dos estatutos é, por sua vez, a prioridade dos juízes, que deixam no entanto a garantia de que não esquecem a recuperação do tempo de carreira congelado.
As propostas do PSD e do CDS que impõem o regresso às negociações para a contagem do tempo integral de serviço que esteve congelado nas carreiras especiais foram aprovadas no Parlamento, obrigando o Governo a voltar à mesa.
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