‘Rally’ das tréguas comerciais perde força e Wall Street fecha na ‘linha de água’
Após uma forte abertura impulsionada por declarações de um representante do ministério do Comércio da China, as principais bolsas norte-americanas desaceleraram os ganhos no fim da sessão.
As principais bolsas norte-americanas fecharam esta quinta-feira entre ganhos e perdas ligeiras, com o forte impulso dado pelas tréguas comerciais a perder força. O porta-voz do ministério do Comércio chinês afirmou que as negociações entre o país e os EUA estão a avançar e que Washington e Pequim estão próximos de chegar a acordo.
O mesmo representante do Governo chinês convidou uma delegação norte-americana a visitar a China, segundo declarações citadas pela agência Reuters. As declarações deram impulso às ações no início da sessão, que acabaram por perder força, pressionadas pela possibilidade de uma paralisação do Governo norte-americano, bem como o impacto de uma série de outros fatores, incluindo o Brexit, na economia global.
“Há uma narrativa em crescimento que poderá haver uma recessão em 2020. Portanto é difícil para o mercado manter-se entusiasmado quando há essa possibilidade”, afirmou Crit Thomas, estrategista global de mercados da Touchstone Investments, à agência.
O índice industrial Dow Jones foi o que mais ganhou na sessão: 0,29% para 24.597,38 pontos. O financeiro S&P 500 deslizou 0,06% para 2.650,44 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avançou 0,06% para 6.767,97 pontos.
No mercado cambial, o foco esteve na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). As palavras do presidente Mario Draghi sobre um aumento dos riscos levaram a uma depreciação do euro face ao dólar. No fim da sessão em Wall Street, a divisa norte-americana valoriza 0,06% para 1,1362 dólares. A yield das Treasuries a 10 anos seguem inalteradas, nos 2,9095%.
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