Hoje nas notícias: Novo Banco, europeias e cuidadores informais
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Os bancos portugueses já começam a desconfiar da verdadeira necessidade de verbas do Novo Banco. Na opinião do comunista João Ferreira, constituir uma comissão de inquérito à instituição que agora pertence ao Lone Star seria, contudo, um instrumento que, “em grande medida”, serviria para desviar as atenções do Governo. Da banca para as eleições, o Governo está proibido de anunciar mais obras até às europeias. E em Ferreira do Alentejo procuram-se casa para famílias luso-descendentes. As novas regras dos cuidadores informais trazem subsídios e dias de férias, mas as associações deixam críticas.
“Não há nenhum euro dos portugueses” a ser usado no Novo Banco
O ministro das Finanças garante que “não há nenhum euro de impostos dos portugueses a ser utilizado” na injeção de capital no Novo Banco. Apesar de reconhecer que as perdas que têm vindo a ser registadas pelo banco são uma perda para a economia nacional, reitera que a nacionalização do Novo Banco não é uma alternativa, tendo em conta os custos associados. Na Grande Entrevista da RTP, Mário Centeno admitiu pedir mais uma auditoria à instituição. O Novo Banco anunciou que vai voltar a ativar o mecanismo de capital contingente, depois de ter apresentado prejuízos de 1.412 milhões de euros. Desta vez o pedido é de uma injeção de 1.149 milhões de euros do Fundo de Resolução. Um valor que ainda não está totalmente fechado, disse o ministro das Finanças, mas que é assegurado pelo Fundo de Resolução e não pelos contribuintes, ainda que este tenha de recorrer a empréstimos do Estado por não ter capital suficiente para fazer às necessidades do sistema financeiro português. Veja a entrevista na íntegra na RTP (acesso livre)
Banca duvida da quantidade de dinheiro pedida pelo Novo Banco
Os bancos portugueses, cujas contribuições alimentam o Fundo de Resolução, que tem vindo a ser chamado a injetar dinheiro de forma regular e sequencial no Novo Banco, começam a desconfiar da verdadeira necessidade dessas verbas por parte da instituição que agora pertence ao Lone Star. A banca nacional receia que esteja a ser feita uma “brutal” transferência de verbas do Estado para as empresas de recuperação de créditos que negoceiam com o Novo Banco, tendo em conta que as necessidades de capital, ainda que dentro do previsto, estão a corresponder às piores expectativas. A preocupar os bancos que são chamados a injetar agora mais 1.149 milhões de euros através do Fundo de Resolução está também o facto de as explicações para as necessidades de capital não serem comunicadas com clareza. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
Comissão de inquérito ao Novo Banco “serve para desviar as atenções do Governo”
Na opinião do comunista João Ferreira, os portugueses “têm razões para se sentirem enganados” por Mário Centeno, por este Executivo e pelo Governo anterior” por causa da venda do Novo Banco. “Todos os portugueses têm razões para se sentirem enganados não apenas por Mário Centeno, por este Governo, mas também pelo Governo anterior”, sublinha o eurodeputado, defendendo que o Governo de António Costa devia ter posto em causa a decisão tomada pelo Executivo de Passos Coelho. Sobre a eventual constituição de uma comissão de inquérito sobre a atuação do Banco de Portugal no caso do Grupo Espírito Santo e do Fundo de Resolução para salvar o Novo Banco (uma medida defendida pelo próprio primeiro-ministro), João Ferreira diz que tal opção serviria “em grande medida” para “desviar as atenções das responsabilidades do Governo”. Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre).
Governo proibido de anunciar obras até às eleições europeias
Todos os órgãos do Estado e da Administração Pública estão impedidos de divulgar publicamente atos, programas ou obras até às eleições europeias. O esclarecimento foi dado pela Comissão Nacional de Eleições, que sublinha que o objetivo desta medida é proibir que as entidades públicas utilizem recursos públicos para favorecer algumas candidaturas em detrimento de outras. Esta não é a primeira corrida ao Parlamento Europeu a que se aplica o diploma em causa, mas a interpretação é, desta vez, mais desenvolvida. Isto depois de o Tribunal Constitucional ter publicado vários acórdãos sobre a matéria. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Ferreira do Alentejo procura casas para famílias luso-venezuelanas
A autarquia de Ferreira do Alentejo e várias empresas da região estão a fazer o levantamento das casas que estão abandonadas e fechadas na zona para que estas possam alojar famílias luso-venezuelanas. A ideia passa pelo arrendamento ou venda dos imóveis, de forma a convencer os emigrantes regressados da Venezuela a instalarem-se no concelho, que tem carências de mão-de-obra agrícola. As empresas da região também estão a ajudar, mostrando-se disponíveis para recrutarem essas famílias. De acordo com a autarquia, serão centenas as casas elegíveis para os primeiros 40 luso-venezuelanos de regresso. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)
Familiares vão receber subsídio e tempo de férias por cuidarem de parentes
Os familiares que prestem cuidados a parentes vão passar a receber um subsídio e tempo de férias por esse serviço, isto ao abrigo da nova proposta de lei sobre os cuidadores informais. Ainda assim, a Associação de cuidadores informais critica as propostas dos vários partidos e garante que não foi sequer ouvida pelo Governo na elaboração do diploma que foi aprovado em Conselho de Ministros, no mês passado. Leia a notícia completa no Jornal I (acesso pago).
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