Vêm aí mais contratações. Empresas querem aumentar número de colaboradores já a partir de abril

Enquanto 77% das empresas não espera qualquer alteração ao nível das contratações, 16% pretende aumentá-las e 3% admite uma redução.

Avizinha-se um período de mais contratações entre os empregadores do país. A partir de abril e até junho, as empresas portuguesas pretendem aumentar o número de colaboradores, promovendo a dinâmica do mercado de trabalho durante o segundo trimestre de 2019.

As previsões são da Manpower Group, que, através do estudo “Manpower Group Employment Outlook Survey”, concluiu que 16% dos empregadores esperam aumentar o número de colaboradores no próximo trimestre do ano. O valor é mais alto do que o verificado no primeiro trimestre do ano e semelhante ao registado no período homólogo.

Apenas 3% da empresas admitiram uma redução das contratações de abril a junho, enquanto 77% disse que não esperar qualquer alteração a este nível. Feitas as contas, a criação líquida de emprego deverá ser de 13%, um valor superior ao registado no primeiro trimestre do ano.

“As intenções de contratação são quatro pontos percentuais superiores quando comparadas com o trimestre anterior, o que abre boas perspetivas para candidatos ativamente no mercado de trabalho”, pode ler-se no estudo da Manpower Group. Além disso, o valor líquido da criação de emprego mantêm-se estável relativamente ao período homólogo, altura em que rondou os 14%.

Olhos postos no sul. Transportes, armazenagem e comunicações lideram

Geograficamente, o mercado de trabalho deverá assumir a maior dinâmica na região sul do país, onde a perspetiva de emprego líquido ronda os 15%, seguindo-se a zona centro, com uma perspetiva de 14%. Já na Grande Lisboa, a criação de emprego deverá situar-se nos 12%, apenas dois e três pontos percentuais superiores aos valores verificados, respetivamente, no Grande Porto (10%) e no norte do país (9%).

Depois de analisadas as perspetivas nas várias áreas de negócio, a empresa de soluções para a força laboral concluiu, ainda, que os setores de transportes, armazenagem e comunicações serão, em princípio, aqueles que onde o mercado laboral estará mais dinâmico. Nestes setores, os empregadores reportaram uma perspetiva de emprego líquido de 22%.

Seguem-se os empregadores dos setores financeiro, seguros, imobiliário e serviços empresariais (19%) e dos setores de restauração e hotelaria (16%). Do outro lado, com perspetivas mais baixas de contratação, está o setor da construção (6%).

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