Porcos podem complicar negociações comerciais entre EUA e China

  • ECO e Lusa
  • 19 Maio 2019

Donald Trump exige que Pequim "aumente substancialmente" as importações de soja, usada para alimentar os suínos, ou não há acordo comercial. Chineses consomem 700 milhões de porcos por ano.

A queda da importação de soja dos Estados Unidos para alimentar a população de porcos na China pode dificultar as negociações comerciais entre os dois países. Em causa está um surto de peste suína que levou à morte de 20% dos animais só este ano. Com a queda da procura de ração para alimentar a população de suínos também já provocou a descida dos preços da soja, prejudicando os agricultores norte-americanos. Agora Donald Trump exige que Pequim “aumente substancialmente” as importações de soja ou não há acordo comercial.

A análise consta de um estudo desenvolvido pelo HSBC Global Research, noticiado pela Sky News, que indica que uma menor procura pela ração pode “restringir a capacidade da China para aumentar substancialmente as importações de soja dos Estados Unidos”, uma exigência chave do Presidente norte-americano Donald Trump nas negociações para aumentar as exportações de produtos norte-americanos para a China.

Por ano, quase 700 milhões de porcos são abatidos na China. A carne suína é a mais consumida no país e a soja, é usada, sobretudo, para alimentar porcos na China e, a maioria, é importada dos Estados Unidos e do Brasil.

Isto numa altura em que Estados Unidos e China travam uma guerra comercial, depois do presidente Donald Trump ter imposto taxas para cumprir a sua promessa de campanha eleitoral de reduzir o défice comercial entre as duas maiores economias do mundo.

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