China retalia e promete tarifas sobre bens norte-americanos. Mas só a partir de junho

O ministro das Finanças chinês anunciou planos para aumentar as tarifas sobre importações dos Estados Unidos, como resposta ao presidente norte-americano.

Depois de Trump decidir aumentar as taxas alfandegárias sobre mais produtos chineses importados, vem a resposta da China. O ministro das Finanças chinês anunciou que vai subir as tarifas sobre 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos, a partir de 1 de junho, avança o The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Com esta decisão, as tarifas sobre os produtos visados vão aumentar de 10% para 20% a 25%. Por sua vez, as taxas aplicadas pelos Estados Unidos recaem sobre os produtos que não faziam parte da lista com tarifas agravadas, nomeadamente peças automóveis. A subida implementada pelos Estados Unidos é também de 10% para 25%, sobre 200 mil milhões de bens.

Trump escreveu esta segunda-feira no Twitter que disse ao presidente chinês Xi Jinping que “a China vai sofrer muito se não houver um acordo, porque as empresas serão forçadas a deixar a China para outros países. É demasiado caro comprar na China”. “Tinham um ótimo acordo, quase concluído, e recuaram!”, concluiu.

O prazo escolhido pelos chineses para as tarifas entrarem em vigor permite um compasso de espera, que dá espaço para as negociações entre os dois países continuarem. O presidente norte-americano considerou que as negociações com Pequim avançam a um ritmo “muito lento”, e já ameaçou subir as taxas alfandegárias sobre os restantes produtos chineses.

(Notícia atualizada às 15h00)

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