Tecnológicas arrastam Wall Street depois de restrições impostas à Huawei

O setor tecnológico regista perdas depois de serem anunciadas medidas que restringem a ação da Huawei. As bolsas norte-americanas prolongam as perdas sentidas nas últimas sessões.

Às preocupações com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China junta-se agora o receio relativamente ao impacto das restrições impostas à Huawei nas empresas norte-americanas. Wall Street abre a sessão a prolongar as perdas já sentidas nas semanas anteriores, com o setor tecnológico a pressionar o desempenho das bolsas.

Depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter colocado a Huawei na lista negra das exportações, o que exige às empresas do país que obtenham licença para vender tecnologia crítica à tecnológica, a norte-americana Google cortou relações com a fabricante chinesa. A Google vai assim deixar de fornecer hardware, software e outros serviços técnicos à Huawei.

Perante estes desenvolvimentos, o tecnológico Nasdaq recuou mais de 1% no início da sessão. A Apple cai 3,64% para os 182,12 dólares, enquanto a Alphabet, dona da Google, desliza 2,03% para os 1.145,06 dólares. Os fornecedores da Huawei também ficam no vermelho nesta abertura, como a Qualcomm, que afunda 4,79% para os 77,60 dólares, e a Broadcom, que derrapa 5,44% para os 274,12 dólares.

Os restantes índices seguem também a desvalorizar. O industrial Dow Jones desce 0,42% para 25.655,31 pontos, depois de quatro semanas consecutivas de perdas, e o alargado S&P 500 segue as quedas e desliza 0,62% para 2.841,94 pontos na primeira sessão da semana.

A fabricante de aviões norte-americana Boeing recua 0,44% para os 353,47 dólares, depois de admitir que havia falhas no software de simulação que foi usado para reproduzir as condições de voo dos aviões 737 Max, que estiveram envolvidos em dois acidentes mortais nos últimos seis meses.

A contrariar esta tendência negativa encontra-se a telecom Sprint. Envolvida num negócio de fusão e aquisições com a T-Mobile, a empresa dispara quase 25%. Os títulos da empresa avançam 24,70% para os 7,70 dólares na abertura da sessão. A T-Mobile sobe também, 6,13% para os 79,99 dólares.

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