Número de salários em atraso aumentou 60%, apurou a ACT

  • ECO
  • 16 Julho 2019

De acordo com a ACT, em 2017, estavam em atraso salários no valor de quase 11,7 milhões de euros num universo de 6.618 trabalhadores. Tal representa uma subida de 59% face a 2016.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) verificou que, em 2017, mais de seis mil trabalhadores tinham salários em atraso, num total de quase 11,7 milhões de euros. Tal valor representa uma subida de 59% face ao ano anterior, segundo indica o relatório mais recente da atividade inspetiva da ACT citado pelo Jornal de Notícias, esta terça-feira.

De acordo com o relatório, no ano de 2017, 6.618 trabalhadores tiveram salários em atraso no valor total de 11.685.605,51 euros. No que diz respeito às contribuições para a Segurança Social, o valor em falta atingiu os 3,7 milhões de euros (o que representa um salto de 8%) para um universo de 5.641 trabalhadores.

“Os setores da eletricidade, gás e vapor, comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos, atividade de saúde humana e apoio social e as atividade artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas concentraram 56% do total de apuramentos realizados”, detalha a ACT, referindo que foram feitas 37.482 visitas inspetivas, mais 1.406 do que em 2016.

Dessas visitas inspetivas resultaram 8.665 autos de notícias e participações contraordenacionais, menos 1.714 do que em 2016. No que diz respeito às participações ao Ministério Público, foram registadas 359, ou seja, mais do que o triplo do que em 2016. “11,7% foram relativas a procedimento criminal e 88,30% no âmbito da utilização indevida de contratos de prestação de serviços”, esclarece o mesmo relatório.

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