Galp cai 1,5% e arrasta Lisboa para o terceiro dia de perdas

O PSI-20 acompanhou a inversão europeia na última meia hora da sessão. Recuou pelo terceiro dia, condicionado pela queda de mais de 1,5% das ações da Galp Energia.

Após ganhos em quase toda a sessão, a bolsa de Lisboa inverteu e acabou por terminar no vermelho pelo terceiro dia consecutivo. O PSI-20 acompanhou a inversão de rumo dos pares europeus, com a Galp Energia a destacar-se pela negativa.

O PSI-20 desvalorizou 0,37%, para os 4.833,38 pontos, com 11 títulos em terreno negativo, um inalterado (Semapa) e apenas seis em alta. Já o Stoxx 600, que agrega as 600 principais empresas europeias, inverteu na última meia hora da sessão, fechando a perder 0,4%.

As ações europeias continuam a acusar o nervosismo dos investidores em face da guerra comercial que põe frente a frente os EUA e a China. A agravar um pouco mais, a expectativa de uma quebra nos resultados das empresas europeias no segundo e terceiro trimestre.

De acordo com estimativas da Refinitiv, o cenário aponta para uma redução de 2,7% nos resultados empresariais do segundo trimestre, o que a comprovar-se será o pior desempenho da região desde o terceiro trimestre de 2016. As estimativas da consultora aponta para que essa quebra se prolongue ainda pelo terceiro trimestre do ano, antecipando uma redução de 0,7% dos resultados.

Por Lisboa, a Galp Energia foi a cotada que mais pesou no desempenho do PSI-20. As ações recuaram 1,65%, para os 13,085 euros, numa altura em que as cotações do “ouro negro” têm estado sobre forte pressão nos mercados internacionais. O barril de Brent transacionado no mercado londrino perde 0,32%, cotando nos 59,62 dólares. Já o crude negociado nos EUA recua 0,33% para os 54,51 dólares.

Referência ainda para a queda das restantes energéticas. As ações da REN perderam 1,6%, para os 2,46 euros, enquanto as da EDP desceram 0,43%, para os 3,277 euros, e as da EDP Renováveis desvalorizaram 0,32%, para os 9,29 euros.

Entre as maiores perdas, destaque ainda para o deslize de 0,9% das ações da Nos, para os 5,48 euros. Por sua vez, o BCP deslizou pela décima sessão. Perdeu 0,18%, para os 21,89 cêntimos.

A impedir perdas mais acentuadas esteve o setor do retalho. As ações da Jerónimo Martins avançaram 1,11% para 14,145 euros e a as da Sonae ganharam 0,62% para 0,8145 euros.

(Notícia atualizada às 17h05 com mais informação)

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