Governo já está a fazer simulacros para a greve e a dar formação a motoristas do Estado para transportar combustível

O Governo está a formar motoristas do Estado para operarem viaturas de transporte de matérias perigosas, caso a greve anunciada para 12 de agosto se concretize.

O Governo está a formar motoristas do Estado para operarem viaturas de transporte de matérias perigosas, caso a greve agendada para dia 12 de agosto se concretize, apurou o ECO. Durante a reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional foi ainda decidido avançar com um simulacro, esta terça-feira, para testar os corredores de emergência para o transporte de matérias perigosas.

Esta manhã, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, esteve reunido com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para consolidar o planeamento que assegure o abastecimento dos postos de combustível, durante a greve dos motoristas de matérias perigosas, que deverá arrancar a 12 de agosto e cuja duração ainda está em aberto.

Nessa reunião, ficou a saber-se que o Governo está a proceder à formação de emergência de motoristas do Estado com carta de pesados para operarem viaturas de transporte de matérias perigosas, caso se concretize a paralisação em questão.

Além disso, o Executivo decidiu avançar com um simulacro para testar os corredores de emergência para transporte de matérias perigosas. Este exercício de simulação das faixa dedicadas para estas viaturas foi marcado para esta terça-feira.

Estas medidas são tomadas depois de mais um conjunto de reuniões entre o Executivo, os motoristas e os patrões que não reuniram consenso. À saída do encontro, o ministro das Infraestruturas mostrou-se esperançoso que até dia 12 a greve possa ser cancelada, mas realçou que o Executivo não hesitará em responder à altura. “Embora não anulem a greve, teremos serviços mínimos e faremos tudo para que sejam cumpridos, não haverá muita hesitação, caso não sejam, para que se aprove uma requisição civil“, assegurou o governante.

A avançar, esta será a segunda greve levada a cabo pelo motoristas de matérias perigosas no espaço de quatro meses. A paralisação de abril deixou os postos de abastecimento praticamente sem combustível, tendo motivado um acordo entre os patrões e os motoristas que prevê uma progressão salarial, com início em janeiro do próximo ano. A 15 de julho, os sindicatos decidiram, contudo, marcar uma nova greve, acusando os patrões de não cumprir esse mesmo acordo.

O Executivo de António Costa tem ainda de fixar os serviços mínimos, caso avance a paralisação em causa.

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