Exclusivo Brisa avisou o Governo que já houve falhas de combustível em postos da A1
Falta de combustível foi sentida em dois ou três postos da A1 na manhã de terça-feira. Fonte oficial da Brisa garantiu ao ECO que, agora, "os postos estão todos abastecidos".
A greve dos motoristas ainda não começou, mas as consequências já se começam a fazer sentir. A Brisa informou o Governo esta terça-feira que já houve ruturas de combustível em postos da autoestrada que liga Lisboa ao Porto, apurou o ECO. No entanto, a empresa garante que a situação já está normalizada.
A informação foi avançada na manhã de terça-feira pela própria Brisa na reunião semanal do Centro de Coordenação Operacional Nacional, que decorreu na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide. Uma reunião na qual o ministro Eduardo Cabrita anunciou publicamente que há reservas de combustível para a Proteção Civil para mais de dois meses e que teve por objetivo “acautelar” o “necessário relativamente à salvaguarda de abastecimento de combustíveis”.
Nessa mesma reunião foi decidido avançar hoje com um simulacro para testar os corredores de emergência para o transporte de matérias perigosas, mas também avançar com a formação de emergência de motoristas do Estado com carta de pesados para operarem viaturas de transporte de matérias perigosas, caso a greve se venha a concretizar.
A falta de combustível foi sentida em dois ou três postos da A1, na manhã de terça-feira. Fonte oficial da Brisa garantiu ao ECO que “os postos estão todos abastecidos”, ou seja, as situações de rutura já foram resolvidas.
A existência de postos já secos na A1 era do desconhecimento da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), sabe o ECO. A própria Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) garantiu esta terça-feira que “não há razão para alarme”, porque “não há falta” de combustível. Ainda que tenha reconhecido que há uma maior afluência aos postos de abastecimento em Portugal. “É verdade e é notório”, disse fonte oficial da associação citada pela Lusa.
O Presidente da República alertou o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que entregaram um pré-aviso de greve que arranca na segunda-feira por tempo indeterminado, que os meios escolhidos podem ser excessivos e que isso possa levar a “generalidade dos portugueses” a ficar contra estes sindicatos ainda que “defendam boas razões”.
O Executivo acredita que ainda é possível chegar a acordo entre patrões e motoristas, mas Pedro Nuno Santos sublinha que não vai hesitar em avançar para a requisição civil caso se justifique.
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