Carlos Moedas aponta duplicação de fundos para a ciência portuguesa como o seu legado

António Costa recebeu esta quinta-feira, em S. Bento, Carlos Moedas, cujo trabalho foi bastante "enriquecedor", disse, enaltecendo a relação "impecável" mantida pelo comissário com o Executivo.

Carlos Moedas, comissário europeu nomeado por Portugal que será substituído por Elisa Ferreira, apontou a duplicação dos fundos comunitários para a ciência em Portugal como o “legado” dos seus cinco anos com a pasta da Investigação, Ciência e Inovação. À saída de um encontro com António Costa para a “passagem de pasta” de Moedas, o primeiro-ministro enalteceu a “forma impecável” como correu a relação entre Governo e comissário europeu.

“Expresso grande orgulho pela forma como Portugal esteve representado nos últimos cinco anos na Comissão Europeia”, começou por dizer o primeiro-ministro depois do encontro com Carlos Moedas. “Foi muito enriquecedor para mim trabalhar com Carlos Moedas ao longo de estes anos. O país deve-lhe muito”, assegurou o António Costa, lembrando as “circunstâncias, por vezes muito difíceis” dos últimos anos, período durante o qual Carlos Moedas foi “um defensor incansável” do país.

Também o comissário europeu nomeado pelo PSD/CDS em 2014 agradeceu e enalteceu o apoio e a relação com o Executivo socialista nos últimos anos, que sempre esteve “acima dos partidos”. Seja em Bruxelas, seja em Lisboa, ambos “lutaram sempre para representar Portugal o melhor possível”.

Em relação ao seu mandato, Carlos Moedas salientou estar muito satisfeito com o seu legado, apontando a duplicação dos fundos destinados à ciência em Portugal desde 2014. “Estou muito contente pelo que se passou com a ciência em Portugal, que tinha apenas 500 milhões de euros em fundos, e deixo com mil milhões, é um pouco esse o meu legado”, destacou.

Além de Carlos Moedas, António Costa também recebeu esta quinta-feira Elisa Ferreira, o nome avançado pelos socialistas para um dos cargos de comissário europeu, escolha validada pelo próprio Moedas.

Em declarações à agência Lusa, o atual comissário com a pasta da Investigação, Ciência e Inovação já tinha afirmado o seu agrado por a escolha do primeiro-ministro, António Costa, ter recaído em Elisa Ferreira, que “foi sempre uma mulher de criar pontes e conseguir consensos”, aspeto importante nas funções que desempenhará nos próximos cinco anos no Executivo comunitário liderado pela alemã Ursula von der Leyen.

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