Revista de imprensa internacional
Os protestos que abalam Honk Kong há três meses levaram a Fitch a descer o rating do território. Já a Zona Euro enfrenta cinco forças disruptivas, começando logo pela China.
Os protestos que abalam Honk Kong há três meses levaram a Fitch a descer o rating do território. Já a Zona Euro enfrenta cinco forças disruptivas que, segundo a Pimco, podem destruir a sua economia. No FMI, já não há limite de idade para o cargo de diretor-geral da instituição, uma decisão que evanta último obstáculo para candidatura de Georgieva a diretora-geral.
Financial Times
Fitch desce rating de Hong Kong após meses de protestos
A agência de notação financeira Fitch desceu o rating de Hong Kong, de AA+ para AA, colocando também como negativa a perspetiva de crescimento, devido aos protestos que abalam o território há três meses. “Meses de conflito e violência persistentes estão a testar os perímetros e a flexibilidade” do princípio que rege a semiautonomia de Hong Kong, conhecido como “um país, dois sistemas”, apontou a agência em comunicado. A Fitch salienta que não havia registo de tantas declarações públicas de Pequim sobre os assuntos de Hong Kong desde que a China recuperou a soberania da cidade, em 1997, após um século e meio de domínio colonial britânico.
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Cinco Días
FMI elimina limite de idade e levanta último obstáculo para candidatura de Georgieva a diretora-geral
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou a aprovação de uma reforma dos estatutos que elimina o limite de idade para o cargo de diretor-geral da instituição, removendo, assim, também o último obstáculo à nomeação da búlgara Kristalina Georgieva. “Desde 1951, o regulamento geral do FMI proibia a nomeação de um candidato com 65 anos, ou mais, para o cargo de diretor-geral, e não permitia ao titular desempenhar as suas funções além dos 70 anos”, lembrou o FMI em comunicado. Esta reforma, adotada no dia anterior ao encerramento das candidaturas, permitirá que Georgieva, o atual número dois do Banco Mundial, se possa candidatar ao cargo de Christine Lagarde, a primeira mulher a liderar o FMI, que deixa o cargo para substituir Mario Draghi como presidente do Banco Central Europeu (BCE).
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El Economista
Há cinco forças que estão a ameaçar a economia da Zona Euro
Para a empresa de gestão de investimentos Pimco, a Zona Euro está a enfrentar cinco forças que ameaçam destruir a sua economia, começando, desde logo, pela China. A desaceleração da economia chinesa e as crescentes tensões comerciais são particularmente prejudiciais para a Zona Euro e, sobretudo, para a Alemanha. “As exportações para fora da Zona Euro representam 28% do PIB [Produto Interno Bruto] total, excedendo em muito os números de 12% e 20% para os Estados Unidos e a China”, explica a Pimco. Aliás, de acordo com o Eurostat, em 2018, a China foi mesmo o terceiro maior destino de exportação de produtos da Zona Euro, bem como a maior fonte de importação de produtos na Europa. Mas, além da China, o populismo, a demografia, a tecnologia e as avaliações no mercado financeiro ameaçam a Zona Euro.
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Bloomberg
Mais de 120 milhões de trabalhadores vão precisar de formação por causa dos robôs
Em três anos, haverá mais de 120 milhões de trabalhadores a precisar de receber, novamente, formação. Isto devido ao impacto da inteligência artifical nas funções que desempenham no dia-a-dia no trabalho. A conclusão é da tecnológica IBM, com sede em Nova Iorque, que acrescenta, ainda, que, atualmente, o tempo de formação é mais longo do que antes. Ou seja, os trabalhadores precisam, agora, de 36 dias de formação para resolver uma lacuna de competências, enquanto, em 2014, isso resolvia-se em apenas três dias. Esta é, precisamente, uma das maiores preocupações dos empregadores, que defendem que a falta de talentos é uma das maiores ameaças às empresas.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).
El Mundo
Venda de roupa de desporto já cresce mais do que setor da moda
O desporto está a ter um forte impacto dentro da indústria da moda. E isso é visível em vários aspetos, começando, desde logo, pelas coleções de marcas que antes não incluiam roupa fitness e que, agora, misturam roupa casual com fatos-de-treino. Mas, os números são aqueles que mostram melhor esta nova tendência. Segundo um relatório da CBRE, as vendas de roupa de desporto cresceram 8,4% nos primeiros meses do ano, “originando uma alteração de tendência e superando o resto dos setores”. Já no caso do calçado desporto, as vendas crescem para quase o dobro (16,7%).
Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre, conteúdo em espanhol).
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