Portugal está no 39.ª lugar do ranking do Doing Business. Há quatro anos que perde posições
Portugal está em 39.º lugar no ranking da facilidade de fazer negócios do Banco Mundial. Em 2015 estava na 23.ª posição. Faltam reformas para melhorar o ambiente de negócios.
Portugal surge na 39.ª posição do ranking do Banco Mundial sobre a facilidade de fazer negócios, que integra 190 países, numa lista onde a Nova Zelândia ocupa a posição cimeira e a Somália surge no último lugar. O país perde competitividade neste ranking há quatro anos consecutivos.
No Doing Business 2020, Portugal desce cinco lugares face ao ano anterior quando estava na 34.ª posição. A tendência tem sido de deterioração sistemática desde 2015 relatório Doing Business 2016), ano em que Portugal estava na 23ª posição.
Portugal desde no ranking desde 2015
“Considerando Portugal, a sua pontuação agregada relativa à facilidade de fazer negócios é 76,5, pontua 90,9 para iniciar um negócio e 100,0 para negócios além-fronteiras, mas [tem uma pontuação de] apenas 62,0 na proteção dos investidores minoritários e 45,0 na obtenção de crédito”, lê-se no estudo “Doing Business 2020” (Fazer Negócios 2020).
O Banco Mundial indica também Portugal como uma das economias avaliadas com o melhor desempenho regulatório ao nível do número de procedimentos (um) para registo de propriedade, a par da Noruega, Geórgia e outros dois países (não identificados).
Portugal é também destacado no leque de países com melhor desempenho regulatório ao nível dos procedimentos nas fronteiras, a par da França e Holanda, além de outras 16 economias. Trata-se de um indicador que avalia o tempo e os custos associados ao cumprimento de regulamentos alfandegários nacionais e outros relativos a inspeções obrigatórias para que as mercadorias possam atravessar as fronteiras.
No estudo divulgado esta quinta-feira, o Banco Mundial indica que os governos de 115 economias de todo o mundo lançaram 294 reformas no último ano para facilitar a realização de negócios no setor privado, “abrindo caminho à criação de empregos, expansão da atividade comercial e rendimentos mais elevados para muitos”.
A entidade explica que o estudo documenta as reformas implementadas em dez áreas relacionadas com a realização de negócios em 190 economias num período de 12 meses que terminou em 1 de maio de 2019.
“Os ambientes favoráveis aos negócios estão associados a níveis de pobreza mais baixos e uma regulação mais eficiente pode estimular o empreendedorismo, as ‘startups’, a inovação, o acesso ao crédito e o investimento”, lê-se no estudo.
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