Apple e Facebook “salvam” Wall Street

Os resultados positivos da Apple e do Facebook estão a impedir que as bolsas norte-americanas desçam abaixo da linha de água, no dia em que surgem novos receios em torno da guerra comercial.

As bolsas norte-americanas abriram com sentimento misto. Os resultados positivos da Apple e do Facebook estão a evitar perdas em Wall Street, mas a incerteza em torno de um potencial acordo entre EUA e China, assim como a sinalização da Reserva Federal de que vai pausar a política de descida dos juros, estão a condicionar as negociações.

O S&P 500 abriu praticamente inalterado, com um avanço inferior a meio ponto e a cotar em 3.046,90 pontos, depois de ter fechado com ganhos de 0,33% esta quarta-feira, dia em que a Fed cortou os juros pela terceira vez este ano. Em simultâneo, o industrial Dow Jones sobe 0,01%, para 27.188,37 pontos, e o Nasdaq avança 0,13%, para 8.314,38 pontos.

O setor tecnológico está a impedir Wall Street de descer abaixo da linha de água, no rescaldo da apresentação de resultados animadores por parte da Apple. Apesar de as vendas do iPhone terem caído 9,2% no trimestre, as receitas gerais cresceram 1,8%, para 64,04 mil milhões de dólares. Perante este sinal de que Tim Cook está a conseguir diversificar o negócio, os títulos da empresa sobem 1,75%, para 247,55 dólares.

Resultados positivos puxam pelas ações da Apple

Mas a marca da maçã não foi a única a surpreender os investidores. O Facebook apresentou lucros de 6,1 mil milhões de dólares no trimestre, face a receitas de 17,7 mil milhões, que superaram as estimativas dos analistas. Mesmo com o aviso de Mark Zuckerberg de que vêm aí tempos desafiantes para a empresa do ponto de vista político e regulatório, as ações da rede social sobem 4,24%, para 196,16 dólares.

Apesar destes sinais positivos, os investidores estão receosos de um potencial desfecho negativo nas negociações sino-americanas. Um receio que aumentou face às informações de que os responsáveis chineses estão preocupados com a hipótese de Donald Trump desistir do “princípio de acordo” alcançado há algumas semanas.

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