Marta Temido: “Nunca me senti refém” de Mário Centeno
No dia em que foi anunciado um reforço de 800 milhões de euros para a Saúde, Marta Temido diz que o dinheiro "não vai resolver todos os problemas". Mas é um "passo importante".
Marta Temido tem orçamento reforçado para o próximo ano. O Governo anunciou mais 800 milhões de euros para a Saúde, dinheiro que, diz, não resolverá todos os problemas, mas que é importante para melhorar a saúde dos portugueses. A ministra diz que esta verba adicional só é possível graças ao trabalho feito pelo Ministério das Finanças, mas rejeita que alguma vez se tenha sentido refém de Mário Centeno.
“Não acho que esta resolução do Conselho de Ministros vá resolver todos os problemas, como a lei de bases da Saúde não resolverá todos os problemas”, diz Marta Temido em entrevista ao Público (acesso condicionado). No entanto, admite que este reforço das verbas para o seu ministério é um passo, e que isso “é muito importante” para garantir “a melhor resposta às portuguesas e aos portugueses”.
Temido diz que estes 800 milhões de euros são “resultado de um trabalho de boa gestão de contas públicas no sentido da redução de pagamento de juros de empréstimos internacionais, etc”, diz Temido, elogiando Mário Centeno.
“Naturalmente, não queremos [Saúde e Finanças] sempre as mesmas coisas e não temos a mesma perspetiva. Temos aspetos em que não coincidimos. Mas nós, Saúde e Finanças, queremos a mesma coisa: melhor saúde para os portugueses e maior valor do investimento que se faz na Saúde dos portugueses“, diz ao Público.
“Eu nunca me senti refém” de Centeno, diz. “Este reforço de meios também permitirá injetar mais confiança no sistema e criar respostas. Mas não considero que tenho estado refém do que quer que seja”, atira.
(Notícia atualizada às 20h26 com mais informação)
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