Um italiano e uma alemã juntam-se à equipa de Lagarde no BCE

A decisão tomada esta quinta-feira formaliza a nomeação dos dois nomes que tinha já sido indicados e recomendados pelas restantes entidades europeias.

O Conselho Europeu aprovou os dois membros que vão integrar o Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) a partir de dia 1 de janeiro. Serão Fabio Panetta (indicado por Itália) e Isabel Schnabel (indicado pela Alemanha) a juntar-se à equipa da nova presidente Christine Lagarde.

A decisão tomada esta quinta-feira formaliza a nomeação dos dois nomes que tinham já sido indicados e recomendados pelo Conselho Económico e dos Assuntos Financeiros europeu, pelo Parlamento Europeu e pelo BCE.

O Conselho Executivo é responsável por preparar as reuniões do Conselho do BCE, bem como implementar a política monetária da Zona Euro, gerir a atividade diária do BCE e exercer poderes que lhe foram delegados pelo Conselho do BCE, incluindo alguns de natureza regulamentar.

É composto por seis membros, incluindo a presidente do BCE e o vice-presidente Luis de Guindos. Os restantes membros atuais são Yves Mersch, Philip R. Lane e Benoît Cœuré (que irá abandonar o cargo a 31 de dezembro). Ficam assim dois lugares vagos para serem ocupados por Panetta e Schnabel.

Nas audições no Parlamento Europeu, no final de novembro, ambos defenderam a atual política monetária do BCE. A alemã Schnabel defendeu que os estímulos monetários “são justificados pela atual inflação, bem como pelo outlook de inflação a médio prazo”. Acrescentou acreditar que as taxas de juro em mínimos históricos (incluindo a taxa de depósitos negativa) é “de forma geral” positiva, apesar de considerar necessário monitorizar o impacto na rentabilidade dos bancos.

Schnabel irá substituir a também alemã Sabine Lautenschlager, que deixou o conselho em outubro. Já o italiano Fabio Panetta, que vai ocupar o lugar deixado vago por Coure, afirmou que o pacote de medidas anunciado em setembro (ainda sob a presidência de Mario Draghi) é “apropriado e proporcionado”, mas alertou também para os “efeitos adversos” para as poupanças das famílias.

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