Impresa sobe mais de 5% com contratação de Ricardo Araújo Pereira

Impresa chegou a valorizar mais de 5% no dia em que o grupo anunciou a contratação de Ricardo Araújo Pereira, transferindo-o da estação concorrente TVI.

Os investidores estão a reagir positivamente à transferência do humorista Ricardo Araújo Pereira para a antena da SIC. As ações da Impresa estão a negociar em máximos de um mês, nos 22,5 cêntimos, tendo chegado a valorizar mais de 5% no dia em que foi anunciada a contratação.

Esta é a segunda sessão consecutiva de ganhos para a dona da SIC, com a Impresa a registar uma liquidez acima da média na bolsa de Lisboa. Já perto de 816 mil ações trocaram de mãos, um volume que compara com a média de cerca de 193 mil ações.

Desempenho da Impresa na bolsa de Lisboa

O grupo presidido por Francisco Pedro Balsemão anunciou esta sexta-feira que Ricardo Araújo Pereira, até aqui no canal concorrente TVI, vai entrar “na antena da SIC a partir de janeiro de 2020″. O programa de análise política Governo Sombra, da TVI24, que conta ainda com Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Carlos Vaz Marques, também vai passar para a grelha da SIC, revelou a empresa.

“Ricardo Araújo Pereira é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica e começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou na SIC [o grupo humorístico] Gato Fedorento. Escreve semanalmente na Visão e na Folha de S. Paulo“, resumiu o grupo num comunicado.

As ações da Impresa entram assim em 2020 a recuperar de uma sequência de recuos no final de 2019, que foi um ano de “viragem” no setor televisivo em Portugal. A SIC passou a ser líder de audiências, tendo fechado o ano com um share médio de 19,2%, contra os 15,6% da TVI e os 12,5% da RTP 1.

Além disso, no período de janeiro a setembro de 2019, os lucros da Impresa mais do que duplicaram em termos homólogos, para 2,92 milhões de euros. Para comparação, os lucros da Media Capital caíram 90% no mesmo período, para 1,2 milhões de euros.

Apesar do melhor desempenho nas audiências e na melhoria das contas pela dona da SIC, os títulos da Impresa acumulam perdas de 11,76% nos últimos seis meses. O desempenho das ações nos próximos meses irá refletir o sucesso ou insucesso da estratégia da Impresa, sendo que, se a compra da Media Capital pela Cofina chegar a bom porto, como é esperado, a TVI deverá acelerar o investimento na grelha para fazer face à concorrência.

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