Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2020

No dia em que a China anunciou que vai cortar em metade as tarifas aplicadas a alguns bens norte-americanos, o Banco Central do Brasil cortou a taxa de juro para mínimos históricos.

À medida que sobem os casos de coronavírus, aumentam as consequências para a China, que até já decidiu cortar para metade as tarifas aplicadas a vários produtos norte-americanos. Mas há notícias em destaque um pouco por todo o mundo. Desde a Argélia, onde a BP quer vender uma fábrica de gás natural, até ao Brasil, onde o banco central colocou a taxa de juro em mínimos históricos, ou até em Espanha, em que as Baleares vão impor limites ao “turismo de excessos”. No setor tecnológico, a Apple estará a estudar um novo localizador de produtos mais pequenos, como chaves.

Financial Times

China corta em metade tarifas sobre produtos dos EUA devido ao coronavírus

A China vai reduzir para metade as taxas aplicadas aos produtos norte-americanos no valor de 75 mil milhões de dólares (68 mil milhões de euros), uma medida que entrará em vigor a 14 de fevereiro. Esta redução será feita em alguns produtos e acontece na sequência do coronavírus, que tem vindo a prejudicar a economia chinesa. Ao mesmo tempo, é uma decisão que faz parte do acordo comercial assinado recentemente com os Estados Unidos. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

BP quer vender fábrica de gás natural na Argélia após fracasso nas negociações com petrolífera russa

A BP espera encaixar cerca de dois mil milhões de dólares (1,81 mil milhões de euros) com a venda da participação de 45,89% na sua fábrica de gás natural na Argélia, no Deserto do Saara. Nos últimos meses, a BP contactou grandes empresas internacionais de petróleo e gás natural para perceber o possível interesse neste negócio, depois do falhanço nas negociações com a petrolífera russa Rosneft (uma das maiores do mundo) no ano passado. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Folha de S. Paulo

Banco Central do Brasil reduz taxa de juro para mínimo histórico de 4,25%

O Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro reduziu a taxa básica de juros, denominada Selic, de 4,5% para 4,25% ao ano, o menor valor da sua série histórica e o quinto corte consecutivo. “Esta decisão (…) é compatível com a convergência da inflação para a meta para a condução da política monetária em 2020 e, com peso crescente, o de 2021”, disse o Copom, referindo que não deve cortar mais os juros este ano. Este foi o quinto corte na taxa de juro anunciado na gestão de Bolsonaro. Leia a notícia completa no Folha de S. Paulo (acesso livre, conteúdo em português)

Business Insider

Apple planeia lançar novo produto para encontrar as chaves ou o telemóvel

A Apple já oferece aos clientes a possibilidade de localizar um iPhone, um Mac ou até uns AirPods perdidos. Mas a empresa quer ir mais longe. Para isso, está a estudar o lançamento de um novo produto — AirTags –, pequenos localizadores que podem ser colocados em itens do quotidiano, como chaves, carteiras ou malas, permitindo a sua localização através do iPhone. Os AirTags deverão ser pequenas etiquetas com o logótipo da Apple. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês)

Le Monde

Baleares declaram guerra ao “turismo de excessos”

As ilhas Baleares vão deixar de ser um paraíso para quem procura diversão noturna, isto porque o Governo regional quer acabar com o “turismo de excessos”. Para isso, foi aprovada uma lei que impõe uma série de restrições ao consumo de álcool, tais como: a proibição de vender álcool entre as 21h30 e as 8h00 da manhã em várias lojas de Maiorca e Ibiza, os hotéis não podem ter pacotes de “tudo incluído” (têm de limitar três bebidas por pessoa às refeições) e os bares deixarão de poder fazer promoções como “2 por 1”. Em caso de infração, as multas podem chegar aos 600.000 euros e incluir o encerramento das instalações por um a três anos. Leia a notícia completa no Le Monde (acesso livre, conteúdo em francês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião