Recuperação depende do potencial do mercado único e investimento privado, diz FEEF
“Temos de explorar o potencial do mercado único no sentido de proporcionar igualdade de circunstâncias para todas as empresas e toda a Europa", diz Federação Europeia das Empresas Familiares.
A recuperação sustentável das empresas, pós Covid-19, está dependente do potencial do mercado único para proporcionar igualdade de circunstâncias e do incentivo ao investimento privado, defendeu a federação das empresas familiares.
“Temos de explorar o potencial do mercado único no sentido de proporcionar igualdade de circunstâncias para todas as empresas e toda a Europa, enquanto o investimento privado deve ser incentivado. Esta é a melhor forma de restabelecer as oportunidades de prosperidade em toda a Europa”, lê-se na proposta para a saída da crise das empresas familiares, elaborada pela Federação Europeia das Empresas Familiares (EFB, na sigla em inglês).
Segundo o documento, a estratégia de saída europeia da crise e o plano de recuperação tem de assegurar que a Europa mantém a sua liderança económica, promover a educação, a formação e a inovação e adotar medidas para as médias empresas.
Para a federação, a recuperação da crise “não será simétrica”, assim “é crucial” ajudar as zonas mais vulneráveis e atingidas, devendo a União Europeia (UE) “trabalhar imediatamente” para restabelecer a livre circulação de bens, serviços e trabalhadores.
Porém, a EFB ressalvou que a liberdade de circulação está dependente da garantia das condições de trabalho e da capacidade de testar os trabalhadores, sublinhando que a UE deve apoiar a compra de equipamentos de proteção para as pequenas e médias empresas.
Adicionalmente, a Comissão Europeia deve definir um procedimento comum para os testes, de modo a examinar os viajantes e trabalhadores antes de passarem a fronteira.
Na proposta, a federação notou também que o mercado único é “um ativo importante” para as empresas familiares, pelo que “chegou a altura” de aproveitar todo o seu potencial, de forma eficaz, garantindo igualdade de circunstâncias para todas as empresas na Europa, bem como melhores condições económicas e comerciais.
“Também não queremos que a Europa se feche às empresas, tanto internamente como externamente. O investimento privado no mercado único deve ser relançado e incentivado, no sentido de reforçar as oportunidades de crescimento da Europa”, vincou.
Em 27 de abril, o comissário para o mercado único, Thierry Breton, que entretanto já apoiou a proposta da federação, anunciou uma linha de apoio às pequenas e médias empresas europeias no valor de 37 mil milhões de euros, confirmando ainda a ativação da rede europeia para as empresas, que tem em vista coordenar os planos de apoio com os Estados-membros.
A EFB é uma federação com 15 organizações empresariais familiares, que representam um volume de negócios superior a um bilião de euros.
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