Quedas superiores a 2% da Galp e BCP atiram PSI-20 para o vermelho

Bolsas europeias inverteram a tendência do início da sessão e fecharam em terreno negativo. Semana fecha negativa para as principais praças e Lisboa não escapa.

A bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo pressionada pela Galp Energia e pelo BCP, cujas perdas superaram os 2%. O PSI-20 cedeu 0,33% para 4.359,24 pontos, ou seja no valor mais baixo desde 11 de junho, e acompanhou as perdas entre as principais praças europeias.

De forma geral, as bolsas europeias inverteram a tendência positiva sentida no arranque da sessão e entraram em terreno negativo. O Stoxx 600 perdeu 0,3%, o alemão DAX derrapou 0,7%, o britânico FTSE 100 recuou 0,5% e o espanhol IBEX 35 caiu 1,3%. Todos fecharam com perdas semanais e o setor de viagens e lazer liderou as perdas, com um tombo de 7,7%.

As ações globais estão a ser castigadas pela pressão da banca em Wall Street, após resultados dos testes de stress ao setor e de a Reserva Federal norte-americana ter imposto um requisito máximo aos dividendos. Em Lisboa, também a banca pesou: o BCP foi das cotadas que mais caiu na sessão, tendo desvalorizado 2,27% para 0,1075 euros por ação.

Queda superior só a da Galp Energia, que recuou 2,39% para 10,40 euros, num dia de correção para o preço do petróleo. O brent negociado em Londres perde 1,07% para 40,61 dólares por barril e o crude WTI de Nova Iorque cai 1,7% para 38.07 dólares por barril.

Em sentido contrário, as elétricas travaram as perdas do índice. A EDP Renováveis subiu 2,21% para 12 euros, enquanto a REN ganhou 0,82% e a EDP 0,12%. Também o peso pesado Jerónimo Martins fechou no verde, apesar de com um ganho de apenas 0,03%.

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