Fundo da UE “não é nem um cheque em branco, nem uma nova troika”, diz Costa

O primeiro-ministro reiterou que os Estados-membros da União Europeia deveriam chegar a acordo sobre o programa de recuperação ainda este mês.

O primeiro-ministro defende que o programa de recuperação proposto pela Comissão Europeia “não é nem um cheque em branco, nem uma nova troika“. António Costa mostra disponibilidade para discutir uma eventual redução no quadro financeiro plurianual, mas exclui cortes na Política de Coesão e na Política Agrícola Comum.

Costa elogiou a proposta da Comissão Europeia, que descreveu como sendo “inteligente”, e reiterou que os Estados-membros da União Europeia (UE) devem chegar a acordo ainda este mês, em declarações transmitidas pelas televisões, após um encontro com o homólogo espanhol, Pedro Sanchéz, para preparar a reunião do Conselho Europeu, que se vai realizar entre 17 e 18 de julho.

Questionado sobre o que é necessário para se chegar a acordo na Europa, Costa defendeu que este “não é o momento para desenhar linhas vermelhas”, mas sim para “abrir vias verdes”. O primeiro-ministro adiantou ainda que é “importante garantir que o programa de recuperação é suficientemente robusto” para responder à crise decorrente da pandemia.

Quanto ao quadro financeiro plurianual, que poderá fazer parte de negociações para chegar a um acordo na Europa, Costa admitiu que se pode “discutir se é um bocadinho mais ou um bocadinho menos”, mas traçou como linhas fundamentais que não existissem cortes na Política Coesão nem no segundo pilar da Política Agrícola Comum, ou seja, o do desenvolvimento rural.

O primeiro-ministro aproveitou também o momento para sublinhar que o país irá apoiar a candidatura de Nadia Calviño, ministra da Economia espanhola, à presidência do Eurogrupo, para suceder a Mário Centeno.

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