“Não me parece que possa haver qualquer perigo de fuga”, diz advogado de Mexia

João Medeiros defende que não há risco de fuga por parte de António Mexia e Manso Neto, nem intenções dos arguidos em escaparem à justiça.

A defesa de António Mexia e de Manso Neto afirma que não há perigo de os arguidos fugirem nem de escaparem à justiça, tal como a decisão do juiz de instrução criminal dá a entender. João Medeiros diz ainda que as medidas de coação já eram esperadas pelos gestores.

“É algo com que nós já contávamos e de que já estávamos à espera”, disse o advogado de Mexia e Manso Neto, em declarações à SIC Notícias. “É o culminar de um simulacro, de um processo judicial que começou no dia 2. É o culminar lógico, a perfeita concordância entre o juiz de instrução e o Ministério Público”, continuou.

João Medeiros afirma mesmo que os dois arguidos “nunca se eximiram à ação da justiça”. “Aliás, depois de um incidente de recusa que foi feito e depois de, na nossa ótica, esse incidente de recusa ter sido ilegalmente rejeitado, eles apresentaram-se no Tribunal de Instrução Criminal”, recorda.

Por isso mesmo, o jurista e sócio da Vieira de Almeida (VdA) diz não acreditar na possibilidade de fuga. “Se há coisa que não me parece que possa acontecer é haver qualquer perigo de fuga ou que os arguidos queiram eximir a atuação da justiça”, disse.

Esta sexta-feira, o juiz Carlos Alexandre decidiu suspender de funções António Mexia e João Manso Neto, tal como avançou o ECO/Advocatus em primeira mão. Esta foi uma medida de coação proposta pelo Ministério Público no caso EDP e com efeitos imediatos. Os responsáveis da EDP e EDP Renováveis, respetivamente, estão ainda obrigados ao pagamento de uma caução de um milhão de euros e impedidos de sair do país.

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