Filipa Cotta sai da PLMJ para a Vieira de Almeida
A sócia na área de resolução de litígios estava no escritório desde 1999.
Filipa Cotta, sócia da PLMJ até agora, vai transitar para a Vieira de Almeida. A informação foi confirmada à Advocatus por fonte oficial do escritório liderado por Luis Pais Antunes e Bruno Ferreira, a quem deseja “as maiores felicidades” e agradece a “dedicação”. A advogada dedicou-se, sobretudo, a reestruturações e insolvências, “tendo igualmente experiência significativa em litígios societários e direito comercial”, segundo o site do escritório.
Esta saída acontece depois da entrada de Joaquim Sherman de Macedo, o mais recente sócio. O advogado, que veio da CMS, Rui Pena & Arnaut, passou a ser um dos coordenadores da área de resolução de litígios, em conjunto com Rita Samoreno Gomes e Pedro Metello de Nápoles.
Da parte da VdA, a notícia é confirmada em comunicado. “Esta é a primeira, e única, área de prática das sociedades de advogados do mercado português liderada por um sócio exclusivamente dedicado a assessoria em reestruturações e insolvência. Trata-se, assim, de uma aposta estratégica, que consolida o conhecimento e expertise da VdA à afirmação de uma equipa dedicada e de vasta experiência, liderada por Filipa Cotta”, diz o comunicado.
Com um track record reconhecido em processos transnacionais, nomeadamente na Suíça, Luxemburgo e Brasil, Filipa Cotta tem estado envolvida em alguns dos casos mais mediáticos nos últimos anos. Licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, e com um General Masters in Law pela Faculdade de Direito da Virgínia, EUA, foi sócia da área de Contencioso da PLMJ.
Na área de Insolvências e Reestruturações, a PLMJ conta com Nuno Líbano Monteiro, Manuela Tavares Morais, Joaquim Shearman de Macedo e João Tiago Morais Antunes, contratado em outubro de 2019, após mais de vinte anos na Serra Lopes, Cortes Martins.
Desde outubro de 2018, entraram na PLMJ cinco novos sócios e foram promovidos dois advogados a sócios. Esta saída insere-se, ao que a Advocatus apurou, na política de reorganização do escritório e numa aposta cada vez mais na advocacia de negócios e grandes operações e menos virada para os clientes privados.
Em contrapartida, desde finais de 2018 que vários advogados ‘históricos’ PLMJ saíram do escritório. Dez sócios desde outubro de 2018 – entre eles João Medeiros, advogado de António Mexia. E a Advocaus sabe que as saídas não ficam por aqui. Até final do ano, espera-se ainda a saída de sócios e a entrada de uma nova (prevista para setembro).
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